O americano Peter Simone, único estrangeiro em ação na edição da Cidade
de Deus do Jungle Fight, no último sábado, chamou a atenção ao surgir
de quimono, sob o som de um pagode, e revelar uma camisa do Flamengo ao
entrar no octógono. Pareceu estratégia para conquistar a torcida
carioca, mas Simone jura que não. O lutador de Nova York se descreveu
como admirador do Brasil e do futebol brasileiro.
Simone entrou no octógono vestindo camisa do Flamengo (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
Bastante decepcionado ao ser pego com um triângulo de mão ainda no
primeiro round contra Rafael "Gogo" Miranda, Simone não estava com cara
de muitos amigos após sua luta no Jungle Fight 3. Foi sua primeira
derrota na carreira, após duas vitórias por decisão dos jurados. Parte
da frustração vinha da antiga vontade de conhecer o país. Sua curta
carreira no MMA está bastante ligada ao Brasil.
Simone começou a praticar jiu-jítsu em Nova York há 13 anos, na Gracie
Barra, e há pouco tempo lecionou e treinou no Wand Fight Team, equipe de
Wanderlei Silva. Recentemente, o americano passou a treinar no American
Top Team, na Flórida.
- Amo o Brasil, queria lutar aqui há muito tempo. Estou muito
decepcionado com minha performance, queria dar um show para o público.
Todos me receberam muito bem - lamentou o lutador, que ouviu gritos de
"Mengo" ao revelar a camisa rubro-negra debaixo do quimono.
A intenção da camisa, porém, não foi simplesmente para conquistar a
simpatia do público. Simone acompanha o futebol internacional desde
jovem e tem o Flamengo entre seus times favoritos.
- Nunca segui muito os esportes americanos. Sou fã do Flamengo no
Brasil e de muitos times na Europa. Gosto da Inter de Milão na Série A
da Itália. Mas (usar) a camisa hoje não significa nada sem uma grande
luta - afirmou o americano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário