quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Entre céu e inferno, Luxa desdenha de matemáticos e admite mudanças

O vestiário do Flamengo depois do empate em 1 a 1 com o Atlético-MG, na Arena do Jacaré, não chegou a ser um muro das lamentações, mas serviu como divã para análise da sequência de 10 jogos sem vitória. Vanderlei Luxemburgo admitiu mexer na equipe para a partida diante do América-MG, sábado, no Engenhão, desdenhou dos matemáticos e analisou a gangorra entre céu e inferno no Brasileirão. Qualquer tropeço jogando em casa fará explodir a crise ainda contida no clube.

- Contra o América-MG será um jogo importante e temos pouco tempo de recuperação. De repente, equilibro a equipe fisicamente. Deixo algum jogador no banco e entro com um mais descansado, ganhando opção para o segundo tempo - afirmou Vanderlei Luxemburgo.

Willians, que caiu de produção, poderia ser um deles, assim como Thiago Neves. Mas o meia deve começar como titular, já que Ronaldinho Gaúcho cumprirá suspensão diante do América-MG. Alex Silva, que também levou o terceiro cartão amarelo contra o Atlético-MG, está fora.

- O problema é não ganhar há 10 jogos, e não os cartões amarelos - afirmou Luxa.

Logo depois da partida, o técnico conversou com os jogadores ainda no vestiário da Arena do Jacaré. E o grupo fez o seu próprio divã.

- Todas as equipes tiveram altos e baixos. Não foi só o Flamengo que caiu de produção e não se reencontrou. Conversei com o grupo, o pessoal lamentou a chance do Léo, a bola do Thiago que foi tirada quase em cima da linha, o lance do Deivid. Eles estão discutindo isso entre eles, o que é legal. A equipe está se reencontrando - afirmou Luxa.

Apesar da sequência de 10 jogos em vitória, Vanderlei ainda acredita em coisa boa para o Flamengo.

- Não sou matemático, mas os caras que fizeram projeção estão quebrando a cabeça. O campeonato será decidido nas últimas cinco rodadas, ou até um pouquinho mais para frente. Ainda tem coisa boa para gente – declarou o treinador.

Luxa afirmou ainda que a fórmula do Brasileirão deveria ser revista, considerou que é muito serem rebaixados quatro clubes e analisou:

- No Brasileiro, o céu e inferno estão muito próximos, seis pontos para lá, seis para cá.

Com 38 pontos, na sexta colocação, o Flamengo se afasta do céu da liderança do Brasileirão. O inferno da zona de rebaixamento ainda não assusta, mas um resultado que não seja a vitória diante do América-MG levará o time para o purgatório.
 
 
 

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