O gol de falta de Petkovic contra o vasco, com a bola no ângulo esquerdo de Helton, na final do Campeonato Carioca de 2001, certamente está marcado na memória dos torcedores do Flamengo para sempre. E com o escritor Ruy Castro não é diferente. Apaixonado pelo clube rubro-negro, o jornalista relembrou partidas marcantes do time carioca durante o "Redação SporTV", mas uma, ele guarda com carinho, e até hoje não se esquece. Depois do gol de Pet, o título em cima do maior rival, aconteceu uma cena, no dia 27 de maio, que ficou em sua memória até hoje: uma volta olímpica na Bienal do Livro, no Rio Centro.
- Foi o Flamengo x vasco na final do Campeonato Carioca de 2001, gol de Petkovic de falta. Esse jogo tem um história curiosa. Eu não consegui assistir, pois estava na Bienal do Livro, no Rio Centro, junto com a minha esposa Heloisa Seixas. Ela estava em uma palestra e eu resolvi procurar alguma informação da decisão, até que achei uma TV ligada em algum stand, que estava passando o clássico. Porém, nem deu pra assistir nada, o dono desligou o aparelho, temendo que acontecesse algo, pois tinha muita gente no local. No entanto, tinha alguém com o rádio ligado, de longe. Naquele momento, só descobri que o Flamengo ganhou o jogo, com o gol de Petkovic, por causa da explosão de alegria dos torcedores em pleno Rio Centro. A alegria era tanta, que depois deram até volta olímpica na Bienal do Livro. Os gringos, que estavam no local, ficaram impressionados com tudo que estava acontecendo. Isso foi marcante! Eu corri pro banheiro, botei a minha camisa do Flamengo e fui comemorar também - contou.
Ao lado de sua esposa, a escritora Heloisa Seixas, torcedora do Fluminense, Ruy Castro relembrou momentos marcantes do futebol, durante o "Redação".
Casados há 20 anos e apesar da ótima relação, o casal Fla-Flu não mora junto, mas quando se trata de futebol, os encontros são frenquentes, principalmente, nos dias dos jogos das duas equipes. No entanto, quando os times se encontram, cada um fica em sua casa. (assista ao vídeo).
- Nós assistimos sempre os jogos juntos, principalmente, de quarta-feira e domingo. Mas quando é dia de Fla-Flu, que na maioria das vezes acontece no domingo, eu vou para casa dela, almoço e depois volto para minha e assisto ao jogo sozinho – disse Ruy Castro, que recentemente lançou o livro 'Terramarear' em parceria com a esposa.
Heloisa Seixas, tricolor de coração, também relembrou os jogos mais marcantes do Fluminense.
- A minha paixão pelo Fluminense vem desde pequena, apesar da família ser metade Fla e a outra ser Flu. Na minha memória, eu tenho dois jogos que me marcaram: lógico que o de 1969, naquele Fla x Flu histórico. Era a final do Campeonato Carioca. Para mim, foi o evento que vi mais multidão na minha vida. Outro jogo que me marcou, foi na decisão de 1971, quando o Fluminense venceu o Botafogo - relembrou.
O cardápio do flamenguista de Ruy é mais repleto, além do histórico jogo entre Fla e Vasco, em 2001, o escritor citou mais quatro partidas.
- Eu acompanho todos os jogos do Flamengo desde 1955. Eventualmente perco um ou outro, por conta de viagem, principalmente, quando estou fora do país, mas tento sempre buscar todas as informações. Eu tenho na minha memória gravada algumas partidas importantes. O tricampeonato de 1955, contra o América, na vitória por 4 a 1, quando Dida brilhou naquele jogo. O Flamengo x vasco, de 1978, com o gol de Rondineli, depois do escanteio de Zico, acho que o jogo marcou uma arrancada de um geração que era comandada por Zico, que depois ganhou muita coisa pelo clube. Teve um vitória sobre o São Paulo, no Brasileiro de 1980. O time paulista abriu 3 a 0, no primeiro tempo. Foi estranho, mas eu tinha certeza que o Flamengo iria ganhar, pela sua qualidade em campo, e acabou marcando quatro gols e ganhou a partida - finalizou.
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