Anunciado no último dia 12, o patrocínio da empresa Procter &
Gamble, que estampa as marcas Duracell e Gillette na camisa rubro-negra,
vai render R$ 5,6 milhões ao Flamengo até o fim do ano. A ideia da
presidente Patricia Amorim é estender a parceria para a próxima
temporada. Segundo ela, as conversas já começaram. A intenção da
mandatária é anunciar a ampliação do vínculo no próximo dia 15 de
novembro, data do aniversário de 116 anos do clube.
- A ideia é essa. Quero apresentar o patrocinador do ano que vem no dia do aniversário do Flamengo, de presente para a torcida – disse.
- A ideia é essa. Quero apresentar o patrocinador do ano que vem no dia do aniversário do Flamengo, de presente para a torcida – disse.
Com o acerto com a P&G, o Flamengo contabiliza R$ 16,6 milhões em
patrocínios (já possuía R$ 8 milhões do BMG nas mangas e R$ 2 milhões da
TIM no número da camisa).
Dois novos acordos ainda podem ser firmados. Um deles, intermediado
pela Traffic, é da empresa Brasil Brokers, do ramo imobiliário, e prevê o
pagamento de R$ 2 milhões por quatro meses para estampar a marca no
ombro da camisa. Neste caso, a parceira do Rubro-Negro na contratação de
Ronaldinho Gaúcho não receberia comissão de agência. Em breve deve
entrar na pauta de votação do Conselho Deliberativo.
- Por mim, a camisa não teria patrocínio algum, mas não dá para ser
assim. Com a dívida que os clubes têm, é complicado. Não é uma decisão
minha – comentou a presidente, que sempre foi contra a ideia de “fatiar”
o uniforme.
O outro contrato envolve o acordo judicial com a Cosan Combustíveis e
Lubrificantes S.A. (Esso Brasileira de Petróleo Ltda). Costurado no fim
do ano passado por Arthur Rocha, colaborador da gestão de Patricia
Amorim e ex-vice geral do clube, ele prevê o encerramento da ação que
arrasta-se por quase 16 anos mediante o recebimento de cerca de R$ 7,7
milhões. A Cosan acenou ainda com o pagamento de mais R$ 2,8 milhões
para estampar a marca Mobil do lado esquerdo da barra do calção e na
meia, num total de R$ 10,5 milhões por um ano.
O Conselho Fiscal, no entanto, faz questionamentos sobre esta segunda
proposta. Primeiro porque a Cosan protelou o cumprimento do acordo. A
forma de pagamento é outro ponto de interrogação.
- O da Cosan envolve esse acordo antigo, talvez demore um pouquinho.
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