Renato é pai das pequenas Karen e Rebeka. Dentro do Flamengo, no
entanto, o meia tem pelo menos mais quatro crias. Aos 33 anos, ele está
entre os mais experientes do grupo e é apontado pelo técnico Vanderlei
Luxemburgo como um dos pilares do time ao lado de Ronaldinho, Léo Moura e
Ronaldo Angelim. Além da regularidade dentro de campo, assume a
responsabilidade de orientar os garotos. Desde que retornou ao clube, na
temporada passada, tem sido assim. Diego Maurício (20 anos), Negueba
(19), Adryan (17) e Luiz Antonio (20) são os filhos de coração que ele
adotou.
Renato: responsabilidade em campo e fora dele (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)
O camisa 11 procura repetir com os companheiros mais jovens aquilo que
fizeram por ele. Coincidentemente, na época da chegada ao Corinthians,
em 2001, aos 23 anos, recebeu o apoio de um jogador que também viraria
ídolo no Rubro-Negro.
- Naquela época, um cara que tentou me ajudar foi o Fábio Luciano. Mas
foi de uma forma diferente. Ele conversava comigo, mas eu procurava
observar muito. Foi com esse tipo de atitude que consegui crescer, além
de todo o apoio que o Fábio me dava. Não concentrava com ele, mas era um
líder que tentava ajudar todo mundo – lembra.
Com os meninos do Flamengo, Renato procura tornar o ambiente mais
agradável, para que todos fiquem à vontade. Só que também há espaço para
cobranças.
- É difícil chegar num grupo com tantos jogadores consagrados. O máximo
que posso fazer é deixar que isso seja natural para eles. Mas existe a
hora de brincar e a hora de cobrar. É uma questão de profissionalismo.
Promovido ao time principal no ano passado, Negueba, que está com a
Seleção Brasileira sub-20 no Mundial da Colômbia, foi parceiro de quarto
do meia e guarda boas lembranças.
- O Renato me recebeu bem demais. Conversamos muito e ele me deu conselhos sobre como agradar o professor (Vanderlei) Luxemburgo. Aproveitei também para perguntar tudo.
O xodó do jogador no momento é Luiz Antonio. Além de atuarem no mesmo setor, inclusive juntos em algumas partidas, dividem o quarto nas concentrações. É um tal de meu filho para cá, meu pai para lá...
- O Renato me recebeu bem demais. Conversamos muito e ele me deu conselhos sobre como agradar o professor (Vanderlei) Luxemburgo. Aproveitei também para perguntar tudo.
O xodó do jogador no momento é Luiz Antonio. Além de atuarem no mesmo setor, inclusive juntos em algumas partidas, dividem o quarto nas concentrações. É um tal de meu filho para cá, meu pai para lá...
- O Renato é meu paizão. Tenho intimidade com ele, é um companheiro que
ajuda, passa experiência. Dividimos quarto nas concentrações. Chamo ele
de pai, ele me chama de filho. É bom ter um companheiro como ele. Dá
mais segurança, ele orienta, diz como temos de lidar com certas
situações, sempre tem uma palavra de apoio – contou Luiz.
Quem acaba de chegar também foi acolhido. Tratado como joia da base
rubro-negra, o meia Adryan ainda busca espaço entre os profissionais,
mas é outro que está sob os cuidados de Renato.
- Quando eu cheguei no elenco, alguns vieram conversar comigo, me
aconselhar e me apoiar. Entre eles estava o Renato, me ajudou como um
paizão mesmo, um cara sensacional, ídolo – elogiou.
Neste domingo, Dia dos Pais, o meio-campista vai tentar ajudar o
Flamengo a retomar a liderança do Brasileirão. O time enfrenta o
Figueirense, em Florianópolis, às 16h (de Brasília). O Rubro-Negro tem
33 pontos, assim como o Corinthians, mas perde no número de vitórias (10
a 9).
A TV Globo transmite para toda a rede, exceto os estados de RS, PR, SP, MG, GO, TO, CE e DF e a região de Florianópolis. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
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Renato com as filhas Karen e Rebeka depois de um jogo no Engenhão (Foto: Richard Souza/Globoesporte.com)
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