A princípio, Petkovic tinha como meta jogar a atual temporada até o
fim. Mas o encerramento da carreira foi antecipado. Domingo, contra o
Corinthians, no Engenhão, o gringo de 38 anos fará seu último jogo
oficial com a camisa do Flamengo. E a torcida terá 45 minutos para dar
adeus ao ídolo. Apesar de garantir que está bem fisicamente, Pet revelou
que esse é o tempo máximo que ficará em campo.
- Estou há cinco meses sem jogar, muitos dos treinos que fiz foram sem
bola, mas mantive a forma com as atividades. Estou com o físico em um
bom nível para jogar no máximo 45 minutos – afirmou Pet.
O jogador, que atuará com a camisa 43, deverá ser titular na vaga de
Thiago Neves, que está com a Seleção Brasileiro para o amistoso contra a
Holanda, sábado, às 16h. Com Petkovic desde o início, Vanderlei
Luxemburgo considera que evita o risco de queimar duas substituições -
uma para a entrada e outra para a saída de Petkovic, que pode não
suportar o ritmo da partida.
Com fome de vitórias até quando joga carteado com os amigos, Pet disse
que seu maior presente junto com a festa da torcida seria a vitória
sobre o Corinthians.
- O maior presente será vencer o jogo para continuarmos felizes depois
da partida. Sempre gostei de ganhar. Seriedade e dedicação nunca
faltaram na minha vida.
Sempre com humor cortante, Pet brincou durante a entrevista coletiva
nesta quinta-feira. Antes de começar a responder, ele se divertiu com
Renato, que acabara de conversar com os jornalistas e cedeu a cadeira
para o sérvio. Questionado sobre uma declaração de Felipe – o goleiro
disse que o time deve encarar o Corinthians como se fosse o último do
jogo do campeonato – o gringo brincou:
- Eu, realmente, vou entrar como se fosse meu último jogo (risos).
Pet também comentou sobre uma 'canelada' sua que virou clássico na
imprensa carioca. Certa vez, um repórter perguntou ao jogador se poderia
fazer duas perguntas rápidas. Ao que o gringo rebateu:
- Qual é a segunda?
O jogador comentou a resposta dada na época que ainda tinha pouco tempo no Brasil, em 2000, ano em que chegou ao Flamengo.
- Aprendemos uns com os outros. É o trabalho dos jornalistas fazerem
perguntas que provocam, cutucam a ferida. Aprendi bem e hoje sei me
virar com vocês (risos).
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