Luxemburgo assumiu que a despedida de Pet no jogo de Corinthians,
domingo, às 16h, no Engenhão é um risco. E assumiu a responsabilidade. O
técnico admitiu que alguns jogadores terão que se sacrificar na
marcação e lembrou que Léo Moura voltará ao time depois de ficar
afastado por conta de dores no joelho direito. Ele também garantiu que a
escalação de Egídio na lateral esquerda foi para evitar que Junior
Cesar, também sem ritmo de jogo ideal, deixasse o time ainda mais
limitado.
Luxa revelou que já definiu as substituições que fará durante a
partida. O técnico também não participará das homenagens ao gringo, já
que afirmou que, enquanto Pet dá adeus ao futebol durante o intervalo,
ele estará no vestiário fazendo ajustes no time.
- É um risco. Temos a volta do Léo Moura, que ainda não está
completamente legal, mas temos que colocar para jogar. Tem o Pet. Se
colocasse o Junior Cesar seriam 30% das forças. As substituições já
estão preparadas. O Pet vai jogar, no máximo, 45 minutos. Enquanto tem a
festa dele, eu já desço para o vestiário para fazer ajustes – afirmou
Vanderlei.
O técnico também comentou sobre questionamentos que são feitos pela escolha da despedida em uma partida oficial.
- Estou vendo o pessoal comentar bastante. Primeiro, foi o afastamento.
O Pet é profissional. Ninguém colocou o jogador à disposição porque é
mau caráter ou pilantra. É uma relação de patrão e empregado. Vão sempre
arrumar uma maneira de contestar. Conversei com o Isaías (Tinoco,
gerente de futebol). Decidi arriscar para dar um pouco de vida, beleza a
essa despedida. Acho uma coisa bem feita.
Luxa reiterou que contratou Junior Cesar para ser titular. O
lateral-esquerdo poderia entrar caso Pet não se despedisse contra o
Corinthians.
- O Egídio jogou dois jogos bem. Mas não podemos esquecer que ele vinha
criticado e contratei o Junior Cesar para jogar. Não adianta inventar
conversa. Contratei porque não consegui acertar a lateral esquerda. Se o
Junior Cesar não render, aí é outra coisa.
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