Ora Deivid, ora Wanderley; às vezes Diego Maurício. Um deles sempre é
opção de companhia para Ronaldinho. Das carências evidentes no time do
Flamengo, o ataque é uma delas. Por mais que Vanderlei Luxemburgo teste
as alternativas, ninguém consegue se firmar.
Deivid foi quem mais teve chances na temporada, mas raramente fica em
campo até o apito final. Deixar o gramado vaiado também é de praxe. Foi
assim na quinta-feira, após a derrota por 2 a 1 para o Ceará, no jogo de
ida das quartas de final da Copa do Brasil. Em 18 jogos, fez seis gols.
Média de 0,33 por partida. O desempenho é inferior ao de Wanderley que,
das 16 vezes que entrou em campo, fez sete (média de 0,43). É o
artilheiro do time em 2011 ao lado de Thiago Neves.
Contra o Vozão, Wanderley substituiu Deivid. E logo no primeiro toque
na bola o camisa 33 marcou. Enquanto o titular convive com as vaias, o
suplente é tratado como xodó pela torcida, que aprova o estilo guerreiro
do jogador.
- Não importa se eu vou ficar um minuto em campo. Entro com disposição
para tentar fazer os gols. Tenho que respeitar a opção do Vanderlei –
disse o xará do técnico.
Não será surpresa se Deivid for novamente sacado para o confronto em
Fortaleza, quarta-feira que vem, e Wanderley entrar. Titular ou não, ele
acredita na classificação rubro-negra. O placar conquistado pelos
cearenses obriga o Flamengo a vencer por dois gols de diferença. Vitória
por um gol, a partir de 3 a 2, também serve. Se devolver o resultado do
Rio, leva para os pênaltis.
- Com a nossa vontade, respeitando o Ceará, tudo vai correr bem na
volta. Não é fácil, temos de buscar algo mais, mas apesar da derrota nós
criamos oportunidades, tivemos muita garra.
Os jogadores ganharam a sexta-feira de folga e voltam a trabalhar na tarde deste sábado, às 16h, no Ninho do Urubu.
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