terça-feira, 24 de maio de 2011

Lateral exige versatilidade e é a 'última posição' das divisões de base

O processo é seletivo. A cada teste são traçados caminhos distintos. As peneiras estão espalhadas por todo o Brasil. Que o diga o lateral-direito Léo Moura, do Flamengo. Hoje, jogador bem-sucedido, mas, para chegar ao estrelato, teve que ter bastante persistência na infância.

- Fiz muita peneira. Eu acho que umas dez. Se eu falar que imaginava esse sucesso todo, vou estar mentindo - lembrou o camisa 2 rubro-negro.

De tanto insistir, uma hora Léo Moura foi aprovado. Agora, olha para trás e pode se gabar de ser o lateral em atividade com mais jogos em Campeonatos Brasileiros. Ele entrou em campo 301 vezes por essa competição.

- Quantas concentrações eu já tive, quantas viagens, quantos jogos, né? - recordou.

FRAME Léo Moura Jornal Nacional  (Foto: Reprodução / TV Globo)
A peneira é a porta de entrada para os clubes de futebol, ou seja, representa um mundo potencialmente capaz de fazer fama e fortuna. Nesse vestibular da bola, identificar a vocação certa é fundamental. Na maioria das vezes, começa no ataque, no meio ou na zaga e... termina na lateral. Prova disso é a trajetória de Léo Moura no futebol.

- Eu sempre fui jogador e gostei de atuar no meio de campo. Depois que fui mudar de posição para servir os outros - afirmou.

O lateral serve, cruza e preparada o lance que vai consagrar o artilheiro. Sem falar que exige vigor físico. Por isso, a posição ficou conhecida como a dos pulmões privilegiados.

Não bastasse o desgaste em campo, os laterais são quem mais ingerem suplementos alimentares, já que são geralmente quem mais correm durante uma partida. Como atesta o professor Bebeto, das categorias de base do Santos.

- Ele tem que saber marcar, atacar, fazer uma virada de jogo, bater bem na bola e dar um bom passe - enumerou.



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