Quando ouve falar em Pet, Bahia e Souza, Felipe não consegue ficar
indiferente. Nesta semana, quando o sérvio voltou a treinar no Ninho do
Urubu, o goleiro lembrou que, em 1997, levou um pisão do gringo em um
treino do Vitória e quase quebrou o pé. Já o time baiano traz à tona
cenas de violência que a família do camisa 1 sofreu quando ele ainda era
do Corinthians. E o nome do atacante não fica atrás na lista de
preocupações do goleiro.
- O Pet um ídolo, mas ainda não sei o que vai acontecer, como será o
jogo dele com a gente. Eu tinha 13 anos, era lá para o ano de 97, estava
nas categorias de base do Vitória, e ele também jogava lá. Num treino, o
Pet pisou em mim e quase quebrou meu pé (risos). Depois, jogava no
Corinthians, ele no Santos – recordou o goleiro.
Felipe começou a carreira no Vitória, e sabe que no jogo de domingo,
contra o Bahia, será o alvo preferido de vaias e xingamentos. Em 2005,
ele era titular do rubro-negro baiano na conquista do pentacampeonato
estadual sobre o Bahia.
- Sempre que o Bahia estiver jogando, eu vou torcer contra. Vou ser
muito xingado no domingo. A última vez que joguei lá, ainda pelo
Corinthians, meus familiares foram de camisa para o jogo e quebraram a
van em que eles estavam. Já avisei para não ir de camisa do Flamengo.
Fiquei dez anos no Vitória, é por isso.
O goleiro terá pela frente Souza, atacante do Bahia, torcedor do Rubro-Negro da Gávea e que teve passagem pelo Flamengo.
- Souza, o famoso "Caveirão". Jogamos juntos no Corinthians, mas ele
não teve boa passagem. O Ronaldo ficava três jogos fora, mas voltava e
fazia cinco gols. Souza é gente boa, mas foi perseguido pela torcida.
Ele é flamenguista, mas se dermos mole, ele faz gol - alertou.
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