O destino da Taça das Bolinhas é um assunto sem fim. No último dia 22, o juiz Gustavo Quintanilha Telles de Menezes, da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro, determinou que o São Paulo deveria devolver o troféu para a Caixa Econômica Federal em 24 horas, o que não ocorreu. A medida cautelar é consequência de uma ação em que tem o Flamengo como autor e a CBF como ré. O clube carioca quer ficar com a posse definitiva da taça. Depois de ser declarado, assim como o Sport, campeão da Copa União de 1987.
Nesta terça-feira, o departamento jurídico do Rubro-Negro ingressou na Justiça com um pedido de alteração da ação. Já que foi reconhecido como campeão daquele ano, o Flamengo quer que a Taça das Bolinhas saia do Morumbi e vá direto para a Gávea.
- Como o reconhecimento do título de 87 por parte da CBF é um fato novo, a Justiça pode determinar que a taça seja entregue pelo São Paulo diretamente ao Flamengo. Houve um fato modificativo - explicou o vice jurídico do clube, Rafael de Piro.
Na quarta-feira passada, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, disse que aceitaria devolver a taça. Entretanto, afirmou que não desistiria da briga e defendeu a ideia de uma cópia.
- Se eu for obrigado, devolvo. Mas depois vou buscar de novo. Se ela ficasse comigo, eu faria duas taças com certeza. Porém, se ficasse com eles não fariam. Mas sou conciliador, vou tentar conversar com a Patricia, que é uma pessoa pura, apesar de ter alguns assessores complicados, que são de torcidas - afirmou.
Nesta terça, durante o lançamento dos novos uniformes do Flamengo, a presidente Patrícia Amorim foi direta ao falar sobre o tema.
- A taça vai vir para o Flamengo. Ah, vem. Nosso departamento jurídico está dedicado a isso.
- A taça vai vir para o Flamengo. Ah, vem. Nosso departamento jurídico está dedicado a isso.
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