É forte motivo de preocupação a cisão que ameaça o Clube dos 13. São incertos os caminhos pelos quais nosso fut vai se embrenhar a partir da saída do Corinthians e da decisão dos grandes cariocas e de outros clubes de assumir a negociação dos direitos do Campeonato Brasileiro isoladamente.
Parece precipitada, quase uma ingenuidade, a aposta de que o resultado da rebeldia pode ser a formação de uma liga independente, capaz de trazer para o Brasil os bons ventos que há anos transformaram e fortificaram o futebol dos principais países europeus. A Premier League, da Inglaterra, sendo o caso mais bem sucedido.
Para que isso ocorra, o modelo deve ser outro. O segredo da Liga inglesa – assim como o da organização dos esportes americanos, como a NBA no basquete, a MLB do beisebol ou a NFL do futebol americano – é o profissionalismo de todos os que têm assento à mesa das decisões. E é profissional porque as entidades são empresas, de propriedade privada.
As rivalidades, ali, ficam restrita ao campo, às quadras. Os negócios, direitos de transmissão, a venda de publicidade, as práticas que garantam o equilíbrio das disputas, são tratados sem paixão. Por executivos que olham para o negócio com visão de longo prazo, não para tirar benefícios para esta ou aquela bandeira em detrimento das demais.
Com dirigentes amadores, sem responsabilização por atos temerários e pautados pela preocupação de a cada a dois ou três anos terem de disputar eleições em seus clubes, agradar os sócios, os conselheiros, em busca de votos, pouca coisa poderá avançar numa direção virtuosa.
A briga pelos direitos do Campeonato Brasileiro é apenas mais um exemplo da má gestão do futebol. Não foram poucas as vezes em que tentou-se negociar acordos que beneficiassem o coletivo e os torcedores, inviabilizados, não raro no último momento, pelo recuo em causa própria de um ou de outro.
A lição não será aprendida neste modelo, arriscamo-nos a prever. E esta crise aparenta mais preocupante do que as anteriores.
Parece precipitada, quase uma ingenuidade, a aposta de que o resultado da rebeldia pode ser a formação de uma liga independente, capaz de trazer para o Brasil os bons ventos que há anos transformaram e fortificaram o futebol dos principais países europeus. A Premier League, da Inglaterra, sendo o caso mais bem sucedido.
Para que isso ocorra, o modelo deve ser outro. O segredo da Liga inglesa – assim como o da organização dos esportes americanos, como a NBA no basquete, a MLB do beisebol ou a NFL do futebol americano – é o profissionalismo de todos os que têm assento à mesa das decisões. E é profissional porque as entidades são empresas, de propriedade privada.
As rivalidades, ali, ficam restrita ao campo, às quadras. Os negócios, direitos de transmissão, a venda de publicidade, as práticas que garantam o equilíbrio das disputas, são tratados sem paixão. Por executivos que olham para o negócio com visão de longo prazo, não para tirar benefícios para esta ou aquela bandeira em detrimento das demais.
Com dirigentes amadores, sem responsabilização por atos temerários e pautados pela preocupação de a cada a dois ou três anos terem de disputar eleições em seus clubes, agradar os sócios, os conselheiros, em busca de votos, pouca coisa poderá avançar numa direção virtuosa.
A briga pelos direitos do Campeonato Brasileiro é apenas mais um exemplo da má gestão do futebol. Não foram poucas as vezes em que tentou-se negociar acordos que beneficiassem o coletivo e os torcedores, inviabilizados, não raro no último momento, pelo recuo em causa própria de um ou de outro.
A lição não será aprendida neste modelo, arriscamo-nos a prever. E esta crise aparenta mais preocupante do que as anteriores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário