Começou a funcionar ontem no Engenhão um sistema de segurança inovador no Brasil. Chamado de Leo (Law Enforcement Online), é uma ferramenta do FBI, a Polícia Federal do Estados Unidos, que permite a comunicação integrada entre todos os órgãos que trabalham na segurança do estádio, como Polícia Civil, Polícia Militar, Defesa Civil, Guarda Municipal e a segurança interna.
O sistema permite que uma ocorrência registrada por um torcedor, por exemplo, seja visualizada imediatamente por todos os órgãos que estão no local, facilitando assim a prisão de possíveis envolvidos. O Leo está sendo operado pelo FBI em parceria com a PM. Dois agentes vieram dos Estados Unidos especialmente para acompanhar a implantação do sistema, que foi usado pela primeira vez durante a Copa do Mundo de 1994. A partir de agora, vai funcionar em todos os jogos no Engenhão. Há dois centros de operações, um instalado em um ônibus em frente ao Engenhão e outro dentro do estádio.
GRANDES EVENTOS
O agente Pedro Moreira, funcionário do FBI na embaixada dos Estados Unidos no Brasil, disse que o sistema é considerado um sucesso na segurança para estádios de futebol e em outros eventos com grande aglomeração de pessoas.
– O trabalho começa no Engenhão devido à ênfase esportiva que o Rio vai ter nos próximos anos com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 – destacou Moreira.
Mesmo sistema do Super Bowl
Em funcionamento desde 1994 nos Estados Unidos, o sistema implantado domingo no Engenhão é o mesmo usado na segurança do Super Bowl, a final do futebol americano, considerado o evento de maior público e audiência no país. De acordo com os agentes americanos Carl Mathews e Edward Bejarano, que estavam ontem no Rio acompanhando a implantação do sistema, a ferramenta permite uma rápida resposta dos órgãos de segurança a qualquer ocorrência dentro e fora dos estádios. Nos EUA, houve queda nas ocorrência após a instalação do sistema.
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