Sem torcida, sem sorrisos, quase em completo silêncio. Na volta ao Rio, a maioria dos jogadores do Flamengo preferiu não dar entrevistas e deixou rapidamente o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no início da madrugada deste domingo. Alguns atletas, como o goleiro Marcelo Lomba, que voltou a falhar, e o zagueiro Ronaldo Angelim, foram procurados pelos jornalistas, mas optaram por não falar. Efeitos da goleada sofrida neste sábado, contra o Atlético-MG, em Sete Lagoas, pela 35ª rodada do Brasileirão. Com facilidade, o Galo bateu o Rubro-Negro por 4 a 1.
Val Baiano, Angelim e Welinton durante o desembaque no Rio de Janeiro (Foto: Richard Souza)
A derrota aumenta o risco de rebaixamento da equipe. O Fla é o 13º, com 40 pontos, e pode ser ultrapassado por Vitória e Atlético-GO neste domingo, no complemento da rodada.
No desembarque, apenas os atacantes Val Baiano e Diogo tentaram dar explicações. O discurso é parecido com o do técnico Vanderlei Luxemburgo: o time precisa de calma.
- Sabemos que o Brasileiro sempre será difícil. Não podemos nos desesperar porque só dependemos de nós. Temos um jogo importante contra o Guarani, sábado que vem. Se vencermos, praticamente definimos a nossa permanência. Depois tem o Cruzeiro, também em casa – afirmou o camisa 9, que entrou no segundo tempo contra o Atlético.
Diogo jogou toda a partida. Desta vez, teve Diego Maurício como parceiro. Foi a sexta formação ofensiva diferente em oito partidas. Não funcionou.
- Só vamos melhorar trabalhando. Vamos ter o domingo de folga para descansar bem e voltar na segunda para trabalhar bastante – comentou.
A equipe volta aos treinos na segunda à tarde, dia do aniversário de 115 anos do clube. Uma programação extensa foi preparada para celebrar a data, ainda que os resultados dentro de campo não sejam lá muito animadores.
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