sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Flamengo prepara estratégia de marketing para contratar Forlán

Em janeiro de 1995, o Flamengo surpreendeu o mundo do futebol ao apresentar Romário, melhor jogador da Copa do Mundo do ano anterior, como astro do centenário do clube. Em 2011, quando o departamento de futebol completará 100 anos de existência, a história de trazer o melhor jogador de um Mundial pode se repetir. O uruguaio Forlán encabeça a lista de reforços para 2011.

A negociação começou há cerca de um mês e, primeiramente, não foi abraçada pelo departamento de futebol, comandado por Luiz Augusto Veloso, e pela presidente Patrícia Amorim. Entretanto, um dos conselheiros do clube conseguiu a prioridade para clubes brasileiros e formatou uma proposta que inclui uma grande estratégia de marketing.

O contrato de Forlán com o atual fornecedor de material esportivo dele termina em fevereiro. A Olympikus aproveitaria a brecha para transformá-lo em principal garoto propaganda da marca e lançar uma linha de chuteiras – algo que ainda não existe na empresa.

Disposto a voltar à América do Sul por causa da fundação para deficientes físicos que tem no Uruguai, Forlán sinalizou que poderia até se transformar em embaixador da marca de material esportivo após a aposentadoria.

A estratégia incluiria o pagamento de royalties por cada camisa vendida do uruguaio. O clube planeja entregar-lhe o número 9 ou 11. O dez seguiria reservado para outra contratação de impacto. Segundo um dos intermediários do negócio, o Flamengo tem condição de trazer o atacante, apesar do alto salário.

- Craque quem paga é a torcida. Jogador ruim quem paga é o clube – disse.

Aos 31 anos, o atacante do Atlético de Madri foi artilheiro e melhor jogador da Copa da África do Sul. Ele tem mais duas temporadas de contrato com a equipe espanhola, mas tem interesse no retorno imediato. Os clubes uruguaios não têm poder aquisitivo para repatriá-lo e desta forma o Brasil surge como melhor opção.

Diego Forlán iniciou a carreira profissional no Independiente-ARG e se transferiu para o Manchester United, em 2002. Ele não foi bem e chegou a ser eleito a pior contratação da era Alex Ferguson. Insatisfeito com a reserva foi negociado com o Villarreal em 2004. Na Espanha reencontrou o caminho dos gols e ganhou o prêmio de maior goleador da Europa na temporada 2004-2005. Três anos depois foi contratado pelo Atlético de Madri com a difícil missão de substituir Fernando Torres. Novamente ganhou a Chuteira de Ouro da Europa em 2008 e no início desse ano fez os gols do título da Liga Europa (antiga Copa da Uefa) sobre o Fulham.


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