segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Renato agradece a cabeleireiro por sorte no gol de empate no clássico

Autor do gol que empatou o clássico contra o vasco em 1 a 1, Renato contou nesta segunda-feira o segredo do desvio que venceu o goleiro Fernando Prass na etapa final do confronto de domingo (veja o vídeo com a jogada). Mais acostumado a marcar em chutes de longa distância, o meia brincou dizendo que a rara cabeçada foi fruto da vaidade para cuidar dos curtíssimos fios de cabelo.



- Um colega meu cabeleireiro passou um produto no meu cabelo. Depois brincamos que a bola bateu e acabou entrando - disse Renato, em entrevista ao programa Arena Sportv.

Renato admitiu que levou uma boa dose de sorte no lance decisivo.

- Foi uma jogada de área, mais para desvio. Até porque nossa equipe não tem a característica de entrar na área para cabecear. Naquela hora já estava no fim do jogo. Sou alto, mas não sou cabeceador como os atacantes e apenas desviei. Dei sorte, porque entrou.

Na avaliação do jogador, o duelo no Engenhão mostrou que o Flamengo ainda está bem abaixo do nível que Vanderlei Luxemburgo espera alcançar.

- Nós estamos pensando alto, mas ainda estamos longe do nosso ideal. Temos que pensar em progredir. Também temos que ser realistas. Somos diferentes de Corinthians e Fluminense, que estão lá em cima. A rodada foi ruim para nós, os times de baixo venceram. Mas a gente vem crescendo, há quatro jogos estamos sem derrota, e isso é importante. Vamos brigar até o fim, faltam sete jogos, e temos condições de chegar mais em cima. O vasco começou melhor, nossa equipe demorou a encaixar a marcação. Depois tivemos mais posse de bola e acabamos sofrendo um gol totalmente louco. Mesmo assim a equipe conseguiu tocar a bola, neutralizamos o lado direito do vasco, e infelizmente não empatamos no primeiro tempo. No intervalo, Vanderlei conversou conosco, tivemos uma mudança de postura e com um homem a mais acabamos conseguindo buscar o empate - comentou, lamentando a jogada em que Dedé foi expulso.

- Foi uma dividida dura, mas o jogador do vasco foi com um pouquinho a mais de força. Se o Willians estivesse com o pé no chão, poderia ter quebrado a perna.


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