“O Silas está acuado”. A frase foi dita por um jogador do Flamengo na véspera do jogo contra o Botafogo e sintetizou bem o espírito do treinador após o empate por 1 a 1 com o Botafogo. Esvaziado publicamente pela presidente Patrícia Amorim e “demitido” oficiosamente em conversa em um dos camarotes do Engenhão, o treinador manteve a cabeça erguida na entrevista coletiva.
Ele sabe que a saída de Zico, que o bancou após o empate com o Goiás, o fragilizou ainda mais. Porém, aguarda a conversa com Patrícia para saber o seu futuro.
- Sobre o futuro, vou me reunir com a Patrícia. Tenho contrato com o Flamengo e não sou de fugir do pau. No Avaí fui ao 20º lugar, tive mais de dez propostas para sair e não abandonei o barco. Mas também não sou nenhum tonto. O Flamengo tem muita sede de vitória, e treinador só tem estabilidade quando o time ganha. Vou ventar falar o menos possível dessa questão e deixar o amanhã para amanhã - declarou o treinador.
Silas também comentou sobre se sentir desprotegido no cargo.
- Eu acredito que o que dá estabilidade para o treinador é a vitória. Logicamente que, com a saída do Zico, não sei o que vai acontecer. Não sei se fiquei desprotegido e o quanto fiquei. Treinador precisa de respaldo. Não vou querer ficar em um lugar que as pessoas não me querem. Estou dormindo pouco, me consumindo para ajudar o clube. Mas 90% dessa situação não são culpa minha – defendeu-se.
O treinador dirigiu o Flamengo em dez jogos. Venceu um, empatou seis e perdeu três.
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