A pressão pela demissão de Silas é enorme. Ao ser questionado sobre o assunto, o diretor-executivo rubro-negro assegura que o planejamento segue normal, mas avisa que não pode prever o que acontecerá amanhã.
Sintomas de um desgaste precoce. O treinador tem apenas nove jogos à frente do clube, mas já se desgastou com a torcida e com o elenco. As declarações dele após a partida de terça-feira não repercutiram bem. No Rio e em Goiânia.
GLOBOESPORTE.COM: Dá para fazer uma análise positiva desse empate contra o Goiás?
O time mostrou brio, lutou até o fim para conseguir o resultado. Uma das coisas que não podemos deixar de ressaltar é a vontade do pessoal de querer sair do momento difícil. E só dessa maneira, com todo mundo junto, que será possível. Era uma partida que a gente não podia perder, porque é um concorrente direto contra da zona de rebaixamento. Dos males, o menor.
De alguma forma preocupa a manifestação hostil da torcida em relação ao Silas? Chegaram até a se despedir dele, cantando “Adeus, Silas...”
Eu não ouvi isso porque o lugar que eu estava era longe. Não sei se aconteceu ou não. É lógico que o Flamengo, em uma condição como essa, a bomba sempre estoura na mão do treinador. Até certo ponto é normal, mas a responsabilidade é de todos.
O treinador continua no cargo?
O planejamento segue normal. Futebol é dia a dia, não posso prever o que vai acontecer amanhã. Não sei nem se eu vou estar vivo e por isso não posso prever o dia de amanhã. Está todo mundo trabalhando para que o Flamengo saia dessa situação.
Houve alguma conversa específica com o Silas?
Não, nenhuma.
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