- O que notei é que o Rogério não estava tendo mais aquela tranquilidade de falar o que era o certo e os jogadores não estavam correspondendo. A maioria dos jogadores não estava satisfeita, o ambiente não estava alegre. Foi uma série de fatores que fizeram o Rogério cair - disse Zico.
Para o Galinho, se a torcida rubro-negra não suporta mais uma opção, ela deve ser mudada.
- A torcida do Flamengo é a maior patrimônio do clube e você vê que o pedido para o Rogério sair não foi uma coisa orquestrada. Os torcedores me paravam na rua e perguntavam quando teria mudança, quando ele sairia, então, tive que tomar essa decisão. São coisas do futebol. Ele é jovem e, caso tenha mais uma oportunidade, espero que tenha sucesso - afirmou.
Ainda segundo o dirigente, o novo comandante do Rubro-Negro, Silas, tem total liberdade para montar a equipe. O dirigente afirmou que não interfere na escalação e, às vezes, nem fica sabendo o time que irá entrar em campo.
- A gente não contrata o treinador para dizer o que ele vai fazer. Tento dar total liberdade, conversar, ajudar, mas não sei nem a escalação do time. Foi assim com o Rogério e, agora, com o Silas. Jamais darei pitaco na escalação. Até troco ideias com o auxiliar se ele vir o jogo ao meu lado, mas não para ele mudar isso ou aquilo. Nunca farei o que não gostaria que fizessem comigo - argumentou Zico, que treinou Kashima Antlers, Fenerbahçe, Bunyodkor, CSKA Moscou e Olympiakos, além da seleção japonesa.
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