A "Operação Hooligans", que, além da capital, percorreu outras três cidades da Região Metropolitana do Rio, apreendeu oito máquinas de caça-níqueis, uniformes e um taco de beisebol.
Para o delegado Luiz Antonio Ferreira, titular da 73ª DP (Neves), os torcedores usavam o futebol como artifício para a prática de crimes.
- É uma desculpa para brigar e praticar crimes como tentativa de homicídio e lesão corporal. O futebol é apenas um pano de fundo para encobrir a ação desses criminosos - afirmou Ferreira ao site G1.
O delegado contou que as investigações começaram após um atentado contra o líder da torcida organizada do cruzmaltino, em julho. No início deste ano, um membro da mesmo grupo foi assassinado integrantes da facção rival.
Para ajudar no combate à violência entre torcidas, em breve será criada uma delegacia de Ordem Pública exclusiva para crimes envolvendo futebol. A informação é do chefe de polícia Alan Turnovisky:
- O público que vai aos estádios precisa ter segurança. Essa delegacia vai ajudar a manter a ordem nos eventos esportivos que o Rio vai sediar - afirmou Turnovisky ao G1.
A polícia disse ainda que a operação Hooligans continuará em ação. Outras 40 pessoas estão sendo investigadas.
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