- A situação não é boa. Estamos a quatro pontos da zona de rebaixamento. Falta um pouco de sorte, a equipe está criando. Os resultados têm de começar a aparecer, sabemos das nossas obrigações, da responsabilidade, da cobrança que é jogar no Flamengo. A reação tem de começar no domingo. Você fazer treino físico é uma coisa, jogar é outra bem diferente. Pela situação, eu quero jogar, ajudar o grupo, ficar à disposição para que possamos sair vencedores – disse.
O jogador tem ciência do que o espera. Domingo, contra o Santos, no Maracanã, vai encontrar uma torcida ansiosa pelo resgate do bom futebol, da vibração pelos gols. É nele que os rubro-negros se apóiam. Nele e em Diogo. Querem esquecer o Império do Amor, que fez 38 gols no primeiro semestre com Adriano e Vagner Love.
- Estou acompanhando bem esta situação de salvador, desde o acerto com o Flamengo. Como o Adriano fez grandes jogos, conquistou o Brasileiro, essa responsabilidade é natural acontecer pelos jogadores que vieram e pela falta de gols. A responsabilidade e a cobrança têm de existir. Jogador tem de estar pronto para isso. Estou pronto para ajudar o grupo – comentou.
O Flamengo tem o pior ataque do Nacional. Fez 14 gols em 18 partidas. Os atacantes não marcam há oito. Deivid sabe do que se trata, passou por uma fase parecida em 2004 e tirou lições.
- Fiquei em jejum na época do Santos, foram cinco jogos, mas quando deslanchei... O Vanderlei (Luxemburgo) conversava comigo, dizia que era para ter tranquilidade, que a hora chegaria. Aconteceu. Naturalmente os gols saíram e consegui voltar a marcar. Fiz oito em sequência. Não queria estar na pele do Leandro (Amaral), do Val Baiano. Eu me cobro bastante e eles estão se cobrando. O Val foi vice-artilheiro do Brasileiro no ano passado, Leandro sempre foi artilheiro por onde passou. É normal – frisou.
O último jogo do camisa 99 da Gávea foi em novembro do ano passado, pelo Fenerbahçe. Antes de fechar com o Flamengo, fez toda a pré-temporada pelo clube turco.
Flamengo e Santos se enfrentam neste domingo, às 16h.
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