Detido no clássico contra o Fluminense, no último domingo, no Engenhão, o presidente do Conselho Fiscal do Flamengo, Leonardo Ribeiro, conhecido como Capitão Léo, falou sobre a confusão e disse que a mesma foi causada apenas porque tentou defender uma família de rubro-negros que estava na tribuna de honra e era importunada por torcedores do Tricolor.
O dirigente se disse indignado com a falta de organização no estádio, mas reconheceu que resistiu à prisão.
- Apenas entrei na frente para defender uma família e permaneci assim até a chegada da polícia. Os policiais quiseram me retirar à força e resisti, porque queria ver o jogo, que ia para o segundo tempo, e não havia outro lugar em que pudesse assistir - explicou Leonardo Ribeiro.
O dirigente acusa o estádio de desorganização pela proximidade da tribuna de honra com outros setores, o que, segundo ele, fez com que torcedores do Fluminense ficassem muito próximos de rubro-negros que estavam na área reservada. Ele pretende marcar um encontro com o torcedor do Fluminense Rodrigo de Castro Mendes, que continua detido na 24ª DP, no Engenho Novo.
Por conta da confusão no estádio, Leonardo Ribeiro foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) do estádio e, em seguida, para a 24ª DP de onde foi liberado na noite de segunda-feira. De acordo com o delegado Sérgio Lomba, o dirigente foi preso em flagrante e indiciado por infração ao artigo 41 b do Estatuto do Torcedor, que trata de participação em tumulto dentro do estádio, e por resistência à prisão. Se condenado, pode pegar até três anos de detenção, além de multa a ser estipulada pela Justiça.
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