O delegado informou ao G1 nesta sexta-feira (6) que decidiu pelo não indiciamento de Adriano por considerar que não havia elementos suficientes que comprovassem a tese. O inquérito foi concluído no dia 29 de julho e enviado ao promotor Alexandre Themístocles, no Ministério Público do estado do Rio de Janeiro.
De acordo com a assessoria de imprensa do MP do Rio, Themístocles não falou sobre o caso, informando apenas que “ainda está em diligências internas”, sem dar mais detalhes.
Além do jogador, foram ouvidos também o amigo Yves, ex-vasco e a mãe do atacante, Dona Rosilda, que na ocasião apresentou um vídeo que mostra cestas básicas e brinquedos sendo distribuídos na comunidade.
Dinheiro para cestas básicas
No inquérito, há gravações telefônicas autorizadas pela Justiça em que o jogador pede a um primo que vá ao banco para sacar um cheque de R$ 60 mil. Adriano diz que a quantia tem que ser entregue a pessoas que não foram identificadas no telefonema. A suspeita da polícia era de que o dinheiro da conta do atacante teria ido parar nas mãos de traficantes.
As conversas de Adriano com o primo foram gravadas em dezembro de 2009 durante uma investigação sobre a venda de drogas em três favelas do Rio. Em depoimento na delegacia, antes de viajar para a Itália, Adriano afirmou que o dinheiro teria sido usado na compra de cestas básicas e brinquedos para crianças da comunidade.
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