Até o momento, o time de Rogério Lourenço tem o terceiro pior ataque do campeonato, com apenas 13 gols em 14 jogos. Para enfrentar o Atlético-PR, domingo, na Arena da Baixada, o treinador já indicou que Leandro Amaral e Val Baiano devem jogar juntos novamente. Essa será a segunda vez que a dupla atuará junta. Mas o camisa 33 deixou claro que eles não podem ser tão cobrados pelo pouco tempo de convívio e pela falta de oportunidades para marcarem os gols.
- É só criar mais. Eu não tive chance, e o Pet e os outros jogadores também não. Tivemos só o gol de pênalti e umas jogadas de bola parada. Ainda é muito pouco. O que também prejudicou o ataque é que ficamos muito distantes do meio. Na maioria das bolas recebidas eu estava de costas e isso acabou prejudicando a minha atuação. Mas para um primeiro jogo foi bom e a tendência é melhorar. Quando entrosamento chegar vamos fazer gols. Leva um tempo para me acostumar com o pessoal, deles saberem como gosto de receber a bola... Mas no dia a dia vamos acertar isso – disse Leandro Amaral.
Para ele, a falta de um reflexo ideal é sua maior dificuldade nesse retorno aos gramados após um ano parado por causa da cirurgia no joelho direito. Como ele vem se readaptando a jogar futebol, tudo está sendo novidade. Por isso, ele tem sentido falta de uma série de coisas. Inclusive de enfrentar os períodos de concentração antes dos jogos, que é considerada pela maioria dos jogadores como uma das coisas mais chatas da profissão.
- Estou com saudade de tudo. Foi grande a alegria de voltar a jogar, sentir o carinho torcedor... Não parava de pensar sobre voltar a marcar um gol. Estava louco para sobrar uma bolinha para eu guardar. Tudo para mim está sendo diferente. Já perdi a conta de quantas concentrações e hotéis eu já fui. Mas agora está sendo tudo novidade, tudo legal, novo... Até ir para a concentração é ótimo. Não vejo a hora de ir de novo – brincou Leandro Amaral.
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