- Eu acredito que quem faz o lugar é a pessoa. Autoridade não se mede pelo tom de voz. Sou da opinião de que se começa a gritar muito, é porque a autoridade foi embora há tempo. Tem a hora de dar o grito e a hora de dar carinho. Ainda não tive essa conversa com eles, mas nós (a nova comissão técnica), e os outros profissionais que já estão no clube, vamos respeitar muito os jogadores. Indisciplina se trata com a diretoria. Esperamos que não aconteça nada disso, mas vamos tratar da forma mais sigilosa possível. Sou de conversar muito, mas não pode achar que o treinador é otário porque gosta de conversa. Treinador bom é o que ganha. O (Vicente) Del Bosque ganhou a Copa do Mundo (com a Espanha) de pernas cruzadas, sem falar uma palavra. O Felipão foi campeão do mundo pulando, gritando (com a Seleção Brasileira, em 2002). O Andrade, que é um cara calado, foi campeão da forma dele aqui no ano passado. É assim – disse.
O último trabalho do técnico foi no Grêmio. Passou oito meses no estádio Olímpico e teve de administrar casos de indisciplina durante sua passagem. Depois de um bom início, quando foi campeão gaúcho e chegou à semifinal da Copa do Brasil, acabou demitido por conta dos resultados ruins no Brasileiro e da pressão da torcida.
- Posso errar na fórmula, mas não na honestidade. Tenho compromisso com a minha consciência, com o Flamengo, com as pessoas que me trouxeram para cá – afirmou.
Outra característica de Silas é a participação nos treinos. Ele tem o hábito de realizar os circuitos de exercícios físicos com os atletas. Aproveita para trocar algumas palavras, motivar, dar conselhos.
Com o treinador, chegam o auxiliar Paulo Pereira, o preparador físico Emerson Buck e o analista de desempenho Marcos Paulo Grippi. A delegação embarcou para Uberlândia na manhã desta terça-feira. A estreia será nesta quarta, contra o Cruzeiro, às 22h, pela 18ª rodada.
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