O caso envolvendo a saída de Denis Marques do Flamengo deve ganhar novos contornos na próxima sexta-feira. Com o intuito de definir como será o processo de rescisão do contrato que termina em dezembro, o vice jurídico rubro-negro, Rafael de Piro, irá se reunir com um advogado do atacante. Sem aparecer na Gávea desde a primeira semana de junho, o paradeiro do atacante só passou a ser conhecido pelos dirigentes rubro-negros através do noticiário a respeito do seu acidente de carro, na última segunda-feira, em Alagoas.
O fato acabou acelerando a discussão da sua situação. Com isso, o principal empecilho para que o processo seja resolvido deverá ganhar uma solução até a próxima semana. O Flamengo confirmou que irá pagar o que deve ao Omiya Ardija, do Japão, ainda pelo empréstimo realizado em agosto de 2009.
- Não tem jeito. É dívida antiga, mas temos que pagar – confirmou Michel Levy, vice de finanças.
O valor inicial da dívida com os japoneses é de US$ 150 mil (cerca de R$ 265 mil). Mas existe uma negociação para que o Flamengo pague apenas uma parte da quantia, já que Denis Marques não vai cumprir seu contrato até o fim. Como Zico já definiu que ele não vestirá mais a camisa do clube, o departamento jurídico rubro-negro só pretende discutir, na reunião de sexta-feira, como será o caminho para a ruptura do vínculo com o atacante.
A princípio, a intenção é para uma solução rápida e amigável para todas as partes. Mas o Flamengo tem a seu favor o fato de Denis Marques não aparecer ao seu local de trabalho desde a véspera do jogo contra o Goiás, dia 05 de junho. Na ocasião, o atacante alegou dores musculares na coxa esquerda para não treinar e, conseqüentemente, não jogar. Por conta disso, os médicos do clube solicitaram que ele fizesse um exame de imagem e sessões de fisioterapia.
- Além de pagar parcialmente a dívida, já vamos começar a discutir como será essa rescisão. Na teoria, já está configurado um abandono de emprego pelo fato de o Denis Marques não aparecer há mais de 30 dias ao clube. Mas ainda vamos ver se vai ser melhor uma rescisão por justa causa ou amigável. Vamos ver como será essa conversa de sexta com o advogado dele – afirmou Rafael de Piro, lembrando que os membros do departamento de futebol não conseguiram, apesar da insistência, qualquer contato com o atacante neste período.
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