Eliza está desaparecida desde começo de junho e já é considerada morta pela Polícia Civil de Minas Gerais. Se for condenado, o menor pode cumprir até três anos de medida socioeducativa em um centro de internação para menores.
"O prazo já está correndo a partir do término da audiência de hoje [quinta-feira]. Tenho 24 horas para me manifestar sobre o resultado da audiência. Posso mudar a representação, deixando apenas o sequestro e inocentando o menor pela ocultação e homicídio, mas também posso permanecer seguindo a mesma representação inicial. Vou analisar os fatos, as provas, e concluir qual a melhor solução para o menor", disse o promotor.
Alves afirmou ainda que o menor não se pronunciou por não haver necessidade de ouvir o depoimento dele novamente, tendo em vista que o adolescente já tinha prestado depoimento ao Juizado da Infância e da Juventude, em 15 de julho. "O Sérgio disse que o menor participou do sequestro de Eliza, que esteve no sítio quando ela esteve lá, acompanhada de Macarrão. Sérgio não falou sobre ocultação de cadáver e sobre homicídio."
A partir da representação feita pelo promotor Alves, a defesa do menor, que é representado pelo advogado Eliézer Jônatas Almeida Lima, terá prazo de 24 horas para se pronunciar sobre o posicionamento da promotoria da Infância e da Juventude de Contagem. "Eu entrego meu posicionamento, anexo ao processo e o juiz encaminha isso para a defesa do menor, que passará a ter o mesmo prazo que eu tive para se declarar. A sentença deve sair na próxima semana", disse Alves.
O promotor afirmou ainda que, de acordo com depoimento de Sérgio, Marcos Aparecido dos Santos - o Bola, e Luiz Henrique Romão - o Macarrão, estiveram na cena do crime.
O advogado Lima disse que o menor só teve participação na "brincadeira" de querer dar um susto em Eliza. "Ele relata que deu um susto em Eliza, golpeando-a na cabeça, dentro do carro. Este foi o último momento em que ele diz ter visto Eliza. Daí para frente, ele não sabe de mais nada."
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