O próprio Felipão teria ficado surpreso com os valores apresentados pelo clube, superior ao que o Palmeiras e seus investidores ofereceram. E pagá-lo não será problema, uma vez que o clube projeta uma ampla campanha de marketing em cima do técnico, com aumento do quadro social.
Além de questões familiares (um de seus filhos estuda em Portugal, o que poderia fazê-lo permanecer naquele continente), e da oferta do Palmeiras, Luiz Felipe estaria pesando o natural desgaste com a torcida gremista para dar uma resposta ao clube gaúcho.
- Seria como se, no auge, Figueroa, Falcão ou Fernandão trocassem o Inter pelo Grêmio. Se ele for para o Inter, ganhará a Libertadores - pondera o delegado aposentado e conselheiro gremista Ben-Hur Marchiori, um dos grandes amigos do técnico.
- Não falo com Felipão há algum tempo, mas ele é profissional. Se ele for para o Beira-Rio, perderei uma das coisas que mais gosto na vida: secar o Inter.
Segundo pessoas ligadas a Felipão, o técnico teria ficado surpreso com a oferta do Inter. Não esperava que o clube tivesse condições de bancar um salário tão alto. Fez uma contraproposta alta pensando que ela seria rejeitada. Luiz Felipe estaria ponderando a possibilidade de uma terceira chance de ser campeão mundial (perdeu as decisões com o Grêmio, para o Ajax, em 1995, e com o Palmeiras, para o Manchester United, em 1999), além de um sonho antigo de trabalhar na dupla Gre-Nal.
Como ele comentará a Copa por uma emissora sul-africana, Felipão desembarcaria em Porto Alegre após 12 de julho. O Inter, que enfrentará o São Paulo no dia 28 de julho pela semifinal da Libertadores, segue sem confirmar qualquer nome para a substituição de Fossati.
Adilson Batista ainda é a segunda alternativa. Mas o Inter também é o Plano B de Adilson, que tem duas ofertas do futebol árabe - segundo o seu empresário, Cláudio Gombata, o Inter não fez uma proposta oficial pelo treinador. Ontem, em Belo Horizonte, Adilson assinou a rescisão de contrato com o Cruzeiro.
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