Em situação delicada, Maldonado diz que, no Brasil, só joga pelo Fla

O contrato de Maldonado com o Flamengo termina dia 31 de agosto e com o seu empresário, Juan Figger, apenas em dezembro. Essa diferença de alguns meses é o fator que complica a renovação do vínculo do volante, que vive uma situação delicada. Afinal, Zico deixou claro, nesta segunda-feira, que o clube só negociará um novo contrato quando ele definir a situação com o empresário, que está cobrando para liberá-lo. Maldonado, no entanto, descarta qualquer hipótese de se transferir para outro clube brasileiro - o Atlético-MG é um dos interessados.

- O problema é mais dele do que do Flamengo. Primeiro, o Maldonado tem de resolver a situação dele. Ele está negociando uma situação particular com o empresário que ainda não está muito bem esclarecida. Quando isso for resolvido, aí o Flamengo entra em ação – explicou Zico, deixando claro que não está disposto a pagar qualquer quantia a Juan Figger.

Isso significa que Maldonado está numa situação ainda mais delicada. Além de ter de convencer o seu empresário de liberá-lo de graça, o volante também tem de administrar a sua situação esportiva. É que seu contrato termina num período conflitante com as possibilidades de transferência (nacional ou internacional).

Para ser negociado para qualquer clube do país, Maldonado não poderá completar sete jogos no Brasileiro. Até agora, ele já disputou quatro. Ou seja, não poderia jogar mais três vezes até o fim de agosto. Até lá, o Flamengo disputará 10 partidas. Já para ser negociado para o exterior, o volante precisaria rescindir ou buscar acordo com os dirigentes rubro-negros, já que seu contrato termina no mesmo dia em que a janela de negociações é fechada.

- Já pensei em toda esta situação. Seria bom resolver o mais cedo possível. O pessoal do Flamengo está esperando uma definição do Figger, que está na Copa do Mundo. Falei para ele que só saio se for para o exterior e se for uma coisa muito boa. Se é para ficar no Brasil, quero continuar no Flamengo. De Atlético-MG não existe nada – garantiu Maldonado.