Alessandra Wilke, delegada que investiga o caso em Contagem, disse que telefonemas anônimos denunciaram que Eliza teria sido agredida e morta no sítio de Bruno em MG e que o corpo teria sido escondido. O goleiro e mais dois amigos são suspeitos de envolvimento no caso.
Dayane Souza, atual esposa de Bruno, foi detida para prestar esclarecimentos na noite de sexta-feira, mas foi liberada. Bruno deve ser ouvido no inquérito na próxima semana.
Segundo a polícia, Eliza Samudio seria a mãe de um filho de Bruno fora do casamento. Amigas dela teriam dito em depoimento que a jovem se preparava para se mudar do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. Ela teria sido convidada por Bruno para morar em Minas com o filho. O bebê de quatro meses foi encontrado em uma casa e encaminhado a um abrigo.
A presidente Patricia Amorim e o executivo de futebol Zico informaram que não vão se pronunciar sobre o assunto e que o Flamengo vai disponibilizar seu departamento jurídico. Apreensivos, dirigentes do clube passaram o sábado tentando conseguir mais informações sobre o caso. A única palavra oficial do clube veio de Michel Assef Filho, advogado do Rubro-Negro e do atleta.
- Mandei um representante do meu escritório para Contagem. Ele deve retornar neste sábado ou domingo ao Rio. Assim que tiver as informações oficiais, vou me pronunciar. Mas, lógico, estou trabalhando com algumas hipóteses. Estão saindo muitas informações na imprensa que eu preciso confirmar. Mas o Bruno vai continuar treinando e jogando normalmente - disse Michel, que também defendeu o goleiro no ano passado, quando Eliza acusou o jogador de espancá-la.
Bruno treinou na manhã deste sábado no Ninho do Urubu, mas avisou por intermédio da assessoria de imprensa do clube que não comentaria o caso. Depois, teve um encontro com Michel Assef e outros advogados.
Assef disse ao Jornal Nacional que Bruno está a disposição para prestar esclarecimentos e revelou que o goleiro e a ex-namorada haviam chegado a um acordo sobre a questão da paternidade nos últimos dias.
Em 2008, Bruno se envolveu em uma confusão no mesmo sítio. Naquela ocasião, após um jogo contra o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro, ele e outros jogadores do Flamengo organizaram uma festa e contrataram oito prostitutas. O atacante Marcinho teria se desentendido com uma das meninas e a agredido. Duas prostitutas prestaram queixa contra o jogador e fizeram exame no IML.
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