- Quem cortou o Adriano não foi o Dunga, foi o próprio Adriano. Tenho certeza que o Dunga queria levá-lo, mas ele teve um semestre muito tumultuado, com problemas pessoais que o atrapalharam. Sem dúvida o Adriano é muito mais experiente que o Grafite, já ganhou Copa das Confederações, Copa América, jogou Copa do Mundo... Mas infelizmente esses últimos seis meses acabaram pesando. Lamento muito, porque é ótima pessoa e ótimo jogador - analisou.
Parreira elogiou a opção por Grafite, lembrando das ótimas temporadas que o atacante fez pelo Wolfsburg, da Alemanha. Foi Parreira, aliás, quem o chamou pela primeira vez para a seleção, em 2005. O treinador não quis falar muito sobre jogadores fora da lista, mas deu a entender que levaria Ronaldinho Gaúcho à Copa, ao contrário do que faria com Neymar e Paulo Henrique Ganso.
- Em março ninguém falava de Neymar e Ganso. Eles estão realmente muito bem, mas você não pode mudar os rumos de uma seleção brasileira em apenas dois meses. Não dá para levar jogadores que nunca foram testados para uma Copa do Mundo. Dunga poderia aproveitar o último amistoso, contra a Irlanda, para fazer alguma experiência, mas ele não fez isso. Portanto, já estava com esse grupo na cabeça. O trabalho dele na seleção é incontestável, ganhou tudo que disputou, então era natural que mantivesse os mesmos jogadores - afirmou.
A lista de Dunga, segundo Parreira, credencia a seleção como uma das favoritas na Copa do Mundo. Ele elogiou vários jogadores e deu destaque especial aos defensores.
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