Acostumada a ser o sexto jogador do Flamengo nos momentos importantes da história do clube, mais do que nunca a torcida rubro-negra terá que mostrar sua força nas duas partidas contra Franca pelas semifinais do Novo Basquete Brasil, sexta às 21h e sábado 20h30, na HSBC Arena.
Derrotado no primeiro jogo da série melhor de cinco, disputado no interior paulista, o Flamengo, que terá a volta do armador Yan e pela primeira vez na temporada jogará completo, precisa vencer os dois compromissos no Rio de Janeiro para seguir com a vantagem de decidir a vaga na final em casa.
"A torcida do Flamengo é nosso sexto jogador e sempre faz a diferença quando comparece. Ela aprendeu a torcer pelo basquete nas duas últimas temporadas e sabe que essa é a hora de lotar a arena e nos empurrar nas duas partidas em casa", convocou o técnico Paulo Chupeta.
Mas o treinador rubro-negro reconhece que só a presença do torcedor não será suficiente para o Flamengo conquistar dois resultados positivos no Rio. Para não repetir o apagão que a equipe sofreu nos últimos cinco minutos da primeira partida, Chupeta quer seus jogadores concentrados durante os quarenta minutos de jogo.
"Fizemos um bom jogo em Franca, mas infelizmente pecamos no momento decisivo. Perdemos nossa concentração defensiva nos minutos finais e permitimos que o Márcio e o Rogério tivessem liberdade para jogar, e isso foi fatal. No primeiro tempo conseguimos dobrar a marcação no Helinho e ele praticamente não teve espaço para jogar. Se repetirmos isso nos dois jogos e neutralizarmos o ataque deles, temos tudo para vencer e buscar a vaga em Franca", afirmou o técnico do Flamengo.
Principais representantes do torcedor rubro-negro dentro de quadra, Jefferson e Duda também ressaltaram a importância da presença da torcida nos dois jogos em casa. Para o ala/pivô, esse, inclusive, foi um dos fatores determinantes para o título da temporada passada.
"Este próximo jogo contra Franca será fundamental para as pretensões do Flamengo na luta pelo tri. Por isso, nossa torcida tem que comparecer em peso e transformar a HSBC Arena num verdadeiro caldeirão. Ela fez a diferença na partida final contra Brasília no ano passado e tenho certeza de que nos ajudará novamente", garantiu.
Já o maestro rubro-negro foi um pouco além e também cobrou uma postura defensiva diferente da equipe. Para Duda, mais do que a presença em massa da torcida do Flamengo, ele e seus companheiros não podem dar espaço para os principais pontuadores da equipe francana.
"Um time que quer ser campeão não pode sofrer 35 pontos no último quarto de uma partida decisiva como ocorreu em Franca. Tivemos um excelente aproveitamento no início do jogo, encaixamos nossa defesa e fizemos um ótimo primeiro tempo. Mas relaxamos no final, permitimos que o Rogério e o Márcio jogassem livres no quarto período e não conseguimos segurar a reação deles. Por isso, temos que ter uma atenção redobrada nesses jogadores", alertou o camisa 10 da Gávea, que mais uma vez fará o papel de maestro dentro de quadra.
"Sentimos a falta da nossa torcida em Franca, mas sabemos que eles vão lotar a arena nesses dois jogos e nos ajudar a chegar em mais uma final. O torcedor francano entende muito de basquete e fez a diferença no primeiro jogo em São Paulo. Agora é a vez da torcida do Flamengo, que nos últimos anos aprendeu a torcer pelo basquete, fazer sua parte, colocar pressão em cima deles e nos empurrar.
Equipe provável: Hélio, Marcelinho, Duda, Coloneza e Wagner
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