- Ele é o nosso treinador – disse o lateral-direito.
- Se Léo Moura disse isso, está dito. Todos nós concordamos – emendou Angelim.
Mas o capitão do time foi o mais enfático. Sem esquecer de Andrade e Marcos Braz, Bruno reconheceu que a mudança no comando técnico deu nova cara ao Flamengo. Principalmente pelo fato de Rogério ter o seu estilo próprio de comandar.
- Andrade nos ajudou muito e faz parte dessa vitória. Temos de valorizar o trabalho que foi feito lá atrás tanto por ele, como pelo Marcos Braz... Mas o Rogério tem um estilo completamente diferente do Andrade, que é mais calmo. Rogério tem mais personalidade, fala a língua do boleiro e foi peça fundamental nessa classificação (para as quartas de final da Libertadores) – disse o goleiro.
Logo após o jogo contra o Corinthians, Patrícia Amorim chegou a dizer que Rogério estava efetivado no cargo. Quando chegou ao Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, a presidente do Flamengo foi mais cautelosa e ressaltou que a confirmação dele no posto é a tendência.
O cuidado é explicável. Apesar do desejo mútuo, diretoria e treinador ainda não sentaram para discutir o assunto. Isso passa, principalmente, pela questão salarial, já que ele é onerado como técnico das categorias de base e auxiliar. Não como treinador do time principal.
- Ainda não conversei sobre isso (efetivação) com a presidente. Mas estou mais preocupado no momento em dar sequência ao trabalho – disse Rogério.
Na tarde desta sexta-feira ele comanda o treino, no Ninho do Urubu, visando a estreia do Flamengo no Brasileiro, domingo, contra o São Paulo, no Maracanã.
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