A ausência do Flamengo na sua candidatura lhe causa algum constrangimento?
Com certeza me deixa constrangido. Algumas figuras expressivas do clube me ligam e não entendem isso. Confio em uma reavaliação, a presidente Patrícia Amorim é uma pessoa de extrema sensibilidade.
O senhor defende o não continuísmo. Uma mudança seria salutar para a CBF?
São coisas distintas. Os clubes têm necessidade de alternância, existem outras confederações que tiveram presidentes por muito tempo. O João Havelange (ex-presidente da FIFA) é prova disto.
Há margem para negociar um aumento nas cotas de TV?
A partir do momento do fim do contrato, é essencial almejar mais. A Copa de 2014 abrirá perspectivas, sinto boa vontade do mercado. O contato com a Globo prevê a utilização de alguns segundos para os clubes, mas sem atrelar marcas. Isso precisa ser revisto.
A Klefer (empresa de marketing de Kléber) tem contratos para exploração de publicidade estática no Carioca. Caso seja eleito, faria o mesmo no Brasileirão?
A Klefer é uma empresa sólida, contribuímos para o desenvolvimento de muitos clubes. Minha participação lá é ínfima. Jamais haverá uma ligação da Klefer com o C13, seria imoral e indecente.
O Clube dos 13 nasceu com a bandeira da independência. Não é contraditória esta aproximação tão grande com a CBF?
Nada disso. O desencontro não tem nada de positivo. As partes precisam ter boa vontade. Esta é uma oportunidade única que temos.
O calendário precisa ser adequado? Há questionamento aos pontos corridos?
A fórmula deu certo, só uma minoria acha ruim. O calendário é questão delicada, há argumentos bons das partes.
Qual será seu salário no C13?
É um cargo remunerado. Será um salário de mercado, definido por uma empresa do ramo. Terei bônus por produtividade.
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