No início de fevereiro, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, disse que toleraria as regalias no clube ''enquanto a bola estiver entrando''. Veio a final da Taça Rio, a bola só entrou uma vez, e o Fla deixou escapar o tetracampeonato do Campeonato Carioca. Dito e feito. A dirigente, que já reclamou do comportamento dos jogadores em algumas ocasiões, exigiu uma nova postura do grupo rubro-negro. É a condição para a manutenção de Andrade no comando técnico do time. O treinador teve seu trabalho questionado por não bater de frente com os atletas quando foi necessário.
Nesta segunda-feira, uma reunião que durou cerca de quatro horas definiu o futuro de Andrade. Participaram a presidente, Patrícia Amorim, o marido dela, o economista Fernando Sihman, o vice-presidente, Hélio Ferraz, e o vice de futebol, Marcos Braz, que foi o único a falar após o encontro:
- Houve um pedido da presidente para que seja mudada a filosofia. Ela quer uma exposição menor dos jogadores e isso será passado com transparência a eles. Ela deseja mais comprometimento com a instituição e não só com os resultados - disse Marcos Braz na saída da reunião, que aconteceu em um restaurante da Barra, Zona Oeste do Rio.
Na quarta-feira, o Flamengo enfrenta o Caracas, no Maracanã, e corre o risco de não se classificar para as oitavas de final. O resultado inesperado pode custar o cargo a Andrade.
- O Flamengo tem um jogo importantíssimo na quarta e todo o planejamento está voltado para essa partida. Acho que o Andrade não tem personalidade de embate, mas vai saber se posicionar - analisou Braz.
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