Se entregar a Taça de Bolinhas ao São Paulo é a estratégia de Ricardo Teixeira para rachar a união dos clubes que votaram contra ele na eleição do Clube dos 13, pelo menos em um primeiro momento ela ainda não fez efeito. Os discursos de gente ligada aos interessados na questão até agora foram bem mornos, mais na linha do entendimento do que do confronto.
Helio Ferraz, do Flamengo, disse: “A aliança na política não vai ser afetada de nenhuma forma. O São Paulo é um adversário no campo, mas nosso compromisso com a autonomia do futebol não vai ser afetado.”
Marco Aurélio Cunha, do São Paulo, disse: “Foi uma decisão justa do ponto de vista jurídico. Acredito que legalmente esta foi a decisão certa a tomar. Mas não que isso diminua a posição do Flamengo, que deve ser lembrado também. Estamos estudando dar um réplica da Taça a eles, em sinal de boa vontade”
Silvio Guimarães, presidente do Sport, disse: “O momento foi inoportuno. A Patrícia Amorim (presidente do Flamengo) não merecia isso. Ela foi pressionada para votar no Kléber Leite (candidato apoiado pela CBF) na eleição do Clube dos 13, bancou sua palavra (votando em Fábio Koff, que foi reeleito) e pagou por isso”
Claro que os ânimos podem ficar acirrados em breve. As posições podem mudar. É esperar para ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário