A CBF anunciou que em breve informará se a Taça de Bolinhas ficará com São Paulo ou Flamengo. A notícia provocou rebuliço no clube paulista e ansiedade na presidente Patrícia Amorim. No departamento de futebol do Flamengo, porém, a posição foi de desdém. Insatisfeito com a proporção do assunto, o vice Marcos Braz preferiu exaltar a conquista da Copa União de 1987.
- Para mim não tem diferença a taça vir ou não. Ganhamos no campo, com suor, força da torcida e arrancada parecida à de 2009 – declarou.
O dirigente também esbanjou e afirmou que a cobiçada Taça de Bolinhas seria apenas mais uma de centenas que são exibidas na sala de troféus do clube.
- Se recebermos, ela ficará junto com as outras. Se não vier, não vai fazer falta alguma porque a nossa sala de troféus está até pequena para a quantidade de taças que tem.
Bolinhas da discórdia
A taça seria dada em definitivo ao clube que conquistasse o Campeonato Brasileiro três vezes consecutivas ou cinco alternadas. Em 1987, o Flamengo foi campeão do módulo verde da Copa União, e o Sport venceu o módulo amarelo.
O regulamento, alterado com a competição em andamento. previa cruzamento entre os dois primeiros colocados de cada torneio, mas Flamengo e Inter (o vice-campeão do módulo verde) se recusaram a disputar o quadrangular com Sport e Guarani. A CBF declarou o time de Recife campeão, decisão que foi confirmada em maio de 1994 em uma sentença do Tribunal Regional Federal.
Desta forma, o São Paulo, ao conquistar o penta em 2007, julgou-se no direito de pleitear a posse da Taça de Bolinhas. Depois de dois anos em silêncio, a CBF decidiu pôr fim ao caso.
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