Em entrevista ao jornal "Extra", Andrade disse que não acredita que esses tenham sido os reais motivos de sua demissão.
- A impressão que tenho é de que, para ficar bem no cargo, precisaria ganhar o Brasileiro, o Estadual, a Libertadores, o Mundial... Da forma que foi (a demissão), não tem como não se decepcionar. Tinha 70% de aproveitamento. Foi uma demissão política. Faz parte da vida. Sou o técnico campeão brasileiro depois de 17 anos. Um dia eu volto - disse o treinador.
Para Andrade, problemas de indisciplina são muito mais de responsabilidade da diretoria do que da comissão técnica. E citou um exemplo que aconteceu em outro clube para mostrar o seu ponto de vista.
Sobre o planejamento de 2010, Andrade reconheceu um erro estratégico: dar ao Campeonato Carioca o mesmo peso da Taça Libertadores. Segundo o treinador, o certo seria disputar a competição sul-americana com todas as forças. Mais uma vez os exemplos de outras de outras equipes foram utilizados para mostrar o que pensa.
- Todos os brasileiros que estão nas oitavas da Libertadores não foram campeões. O Inter ainda está na disputa (do Gaúcho), mas priorizou o tempo todo a Libertadores. Nós deveríamos ter priorizado. Mas nem por isso os técnicos foram demitidos - afirmou.
Sem o vínculo com o Flamengo desde sexta-feira, Andrade chegou a negociar com o Goiás, mas o clube alviverde optou pela contratação de Emerson Leão.
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