sábado, 20 de março de 2010

Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ)


vasco x prova de vídeo

Lugar de bandido é na cadeia

O primeiro problema referente à utilização da prova de vídeo foi a suspensão de Rafael Coelho por sete partidas, em julgamento realizado no dia 19 de fevereiro, pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ). O jogador foi denunciado pela expulsão contra o Macaé, quando trocou agressões com o zagueiro Otávio, e também por conta de imagens da partida que o mostravam xingando um assistente, no momento em que saía de campo. Pela primeira infração, o atacante foi condeando a quatro partidas, levando ainda três jogos pela segunda conduta reprovável. No Pleno do tribunal, a pena acabou reduzida para quatro jogos, mas o vasco já havia contabilizado grande prejuízo.

Em seguida, chegou a vez de Nilton ser denunciado, só que com base no relato do árbitro na súmula. Mesmo assim, foi a imagem do lance, usada pela Procuradoria como prova no julgamento, que motivou a suspensão de seis partidas. O volante foi punido pela entrada violenta em Caio, do Botafogo, na final da Taça Guanabara. Em segunda instância, a pena foi mantida, mas, na última sexta-feira, dia 19, o clube conseguiu um efeito suspensivo junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, depois do cumprimento de três jogos, liberando o atleta para o confronto com o Olaria, neste sábado, dia 20. Nilton ficará à disposição do treinador até o julgamento do novo recurso no Pleno do STJD, ainda sem data para acontecer.

Mas quem pensa que os problemas do vasco com a tal prova de vídeo acabam por aí está muito enganado. A Procuradoria do TJD/RJ já solicitou as imagens do clássico contra o Flamengo pela Taça Rio e estuda uma denúncia pesada contra o volante Rafael Carioca, que pode responder por aplicar uma cotovelada em Juan. O jogador pode ser incurso no artigo que trata de agressão física, que pune com quatro a doze partidas de gancho.

Aproximação

A dor de cabeça foi tanta que os dirigentes cruzmaltinos criticaram o tribunal. O gerente de futebol, Rodrigo Caetano, e o vice-presidente-jurídico, Nelson de Almeida, se manifestaram contra um suposto tratamento diferenciado em relação ao clube, lembrando, inclusive, da perda de seis pontos no Carioca do ano passado. Resultado: um inquérito foi aberto para apurar as declarações e, possivelmente, denúncias serem feitas. De qualquer forma, o Vasco cogitou uma visita ao TJD/RJ, levando seus principais administradores para uma aproximação com os membros da corte.


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