Mas é bom deixar claro que seu jeito de jogar pouco tem a ver com o apelido que os jogadores rubro-negros lhe deram: Sorín. Na verdade, quem começou com a brincadeira foi o lateral-direito Everton Silva. Após o treino recreativo da última terça-feira, no Ninho do Urubu, ele resolveu implicar com o time perdedor. Acabou sobrando para o cabeludo Alvim a comparação com o ex-lateral-esquerdo da seleção da Argentina, que tinha como característica o alto poder de fogo ofensivo. Mas o novo reforço do Flamengo, que só poderá estrear na Taça Rio, é justamente o oposto disso.
Já foi possível perceber nos dois treinos coletivos que realizou desde a sua chegada que ele é muito mais um lateral defensivo. Alto e com bom senso de posicionamento, sempre é visto jogando quase como um terceiro zagueiro pelo lado esquerdo. Mas tem boa batida na bola e visão de jogo.
- Ele é muito mais lateral do que ala. Alvim é um jogador que guarda mais o setor. Não é como o Juan e o Léo Moura, que costumam sair mais para o ataque. O Alvim se posiciona mais atrás, não sai tanto e só vai na boa. É uma boa peça para termos no elenco porque com uma mudança o time pode jogar em outro esquema – explicou Andrade, que até então não conhecia o lateral-esquerdo.
Rodrigo Alvim começou nas divisões de base do Grêmio e teve passagens pelo Paraná e Vila Nova antes de ir para Portugal. Por lá, fez sucesso no Belenenses até ser contratado pelo Wolfsburg, da Alemanha. Ele rescindiu o contrato por lá e assinou um por três anos com o Flamengo.
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