"A pessoa supostamente envolvida não é dirigente, tampouco diretor da entidade, mas seu funcionário. Se eventualmente sucedeu o fato relatado, o mesmo se deu fora das dependências do clube", afirmou a nota oficial
"A diretoria do Flamengo tem todo o interesse na apuração cabal dos fatos e já determinou, preventivamente, o afastamento do funcionário, entendendo, entretanto, deva ele ser destinatário de tratamento digno e consentâneo com o princípio constitucional da presunção de inocência", dizia outro trecho da declaração da diretoria rubro-negra.
Entenda o caso
Em denúncia feita no dia 8 de fevereiro, uma associada do clube afirmou ter visto um dirigente "acariciando ostensivamente o órgão sexual" de um menino de aproximadamente 10 anos nas imediações da sede da Gávea alguns dias antes.
Ao se aproximar do local, a denunciante, de acordo com seu depoimento à polícia, ouviu o acusado dizer para a criança: "você é gostosinho. Você é bonitinho". A associada, então, seguiu para o clube à procura do responsável pela criança, acreditando que o menor poderia ser filho de algum atleta ou estivesse tentando entrar no clube através de uma peneira.
Como não encontrou os pais do menor na sede da Gávea, a denunciante se dirigiu a um outro diretor do clube rubro-negro e, em seguida, à presidente Patrícia Amorim, para denunciar o ocorrido. Ao tomar conhecimento da denúncia, a presidente prometeu investigar o caso.
Ainda segundo a denúncia feita pela associada do clube, a criança teria revelado que recebeu R$ 100 do suposto abusador, além de promessas de ingressos. Ela também afirmou que o acusado costumava estar sempre "acompanhado de crianças, gastando mensalmente uma elevada quantia em roupas e outros itens na butique do clube com o intuito de presentear as crianças".
Diante dos fatos, a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) intimou um diretor do Flamengo a depor quarta-feira como testemunha sobre a denúncia de pedofilia.
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