Destaque na vitória do Flamengo sobre o Macaé por 4 a 1, em Volta Redonda, pela Taça Rio, Fierro era só preocupação devido ao terremoto da madrugada deste sábado no Chile. O tremor atingiu 8.8 graus na escala Richter, fez mais de 200 vítimas fatais e deixou dois milhões de desabrigados.
O meia entrou no segundo tempo, substituindo o inoperante Bruno Mezenga, e teve boa atuação, dando mais movimentação à linha de frente rubro-negra. Após a partida, ainda no gramado, o chileno não escondeu a sua angústia e anseio por notícias de familiares:
- É difícil, toda a minha família esta lá. Antes do jogo eu estava muito preocupado com a minha família e as pessoas no Chile. Tentei falar com eles, não consegui. São coisas que acontecem, tem que superar. Não pegava nada, celular, internet tampouco. Saber que seu país sofreu uma catástrofe é complicado. O Flamengo me deu todo o apoio e fico contente. Agora, depois do jogo, vou tentar ligar para lá – disse o jogador.
Ao ser questionando sobre o baixo rendimento do time no primeiro tempo, Fierro atribuiu o desgaste da partida contra o Universidad Católica, na estreia do time na Taça Libertadores da América, na última quarta-feira, como um dos fatores de desequilíbrio:
- Nós estamos um pouco cansados, jogamos pela Libertadores no meio de semana e foi desgastante, pois jogamos a maior parte do jogo com dez jogadores (Willians foi expulso com dois minutos de bola rolando) – concluiu.
O Flamengo volta a campo nesta quarta-feira, contra o Madureira, às 21h45m, no Maracanã.
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