- Eu nunca escondi de ninguém que os únicos jogadores que têm tratamento diferenciado no clube são Adriano e (Vagner) Love. Mesmo assim, quando eu cheguei ao cargo em que hoje estou (vice de futebol), o Adriano já estava aqui. Como sempre disse, se fosse para o Imperador ser tratado aqui igual era na Internazionale (ITA), ficaria fácil de perceber que ele não estaria no Flamengo - disse Braz ao LANCENET!.
Marcos Braz ainda afirmou que a melhor coisa a se fazer foi manter Pet no clube, já que o jogador, além de ídolo da torcida, possui um contrato diferenciado. Caso esse acordo fosse desfeito, o Flamengo teria de pagar integralmente a dívida que tem com o jogador, o que poderia acarretar problemas judiciais futuramente.
- Estou muito satisfeito com o defecho dessa história. Foi o melhor que pôde ser feito sem que o Fla corresse riscos mais lá na frente. Tive o cuidado de me reunir primeiramente com o departamento jurídico para evitar possíveis problemas, caso o clube passasse por alguma dificuldade financeira no futuro - afirmou, justificando-se, já que anteriormente Braz declarara que o caminho natural seria a rescisão do contrato do sérvio.
Marcos Braz encerrou a entrevista elogiando o comportamento da presidente Patrícia Amorim. Segundo o cartola, a mandatária do clube em nenhum momento intercedeu na confusão e deixou tudo nas mãos do departamento de futebol.
- A Patrícia teve um comportamento exemplar. Deu total liberdade para o departamento de futebol resolver a questão sem nenhuma intervenção. Ela apenas expôs a opinião dela. Acredito que a decisão que tomamos tenha sido a melhor para o todos - completou.
A novela que envolvia Petkovic e Marcos Braz teve um final feliz para a torcida do Flamengo na tarde de terça-feira. Pet segue no clube e sofrerá apenas uma advertência por ter ido embora do Maracanã no intervalo do Fla-Flu do último domingo. O jogador ainda não participa da partida desta quarta-feira, diante do Olaria, no Maracanã, e segue treinando separadamente do elenco por tempo indeterminado.
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