Após visita, Patrícia Amorim "reprova" Ninho e promete melhorias

Desde a reta final do Brasileirão 2009 o Centro de Treinamento Ninho do Urubu virou a “casa” do Flamengo. É nesta sede do clube, em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, que o técnico Andrade comanda a maioria das atividades. Foi lá que na última segunda-feira a presidente Patrícia Amorim esteve ao lado de Zico para uma visita e não gostou muito do que viu.

De acordo com a mandatária rubro-negra, o local, de aproximadamente 130 mil m² e que pertence ao Flamengo, urge por melhorias para atender tantos os profissionais quanto os jogadores das divisões de base.

“Não gostei do que vi. É quase um galpão, muito abaixo do que o Flamengo precisa. Mandei comprar de imediato roupa de cama nova, colchão novo e ar condicionado”, disse Patrícia Amorim à Rádio Brasil.

E será pelo alojamento e pelo refeitório que a ex-nadadora promete começar a melhorar as instalações. De acordo com a presidente, os jogadores preferem treinar no Ninho do Urubu a Gávea. O local conta com cinco campos oficiais de futebol e os gramados estão em bom estado. Entretanto, falta estrutura.

“Os jogadores gostam de treinar lá e gostariam de ter um espaço com ar condicionado, televisão, para descansar lá. Uma boa alimentação e um bom refeitório é fundamental. Vamos começar pelo refeitório e pelos alojamentos”, decretou.

O Ninho do Urubu fica a aproximadamente 40 quilômetros de distância da Gávea e não conta com a presença de torcedores e nem de conselheiros. Somente os funcionários do clube e a imprensa têm acesso ao treinamento, o que dá mais privacidade aos jogadores. Além disso, a maioria dos atletas mora na Barra da Tijuca, bairro próximo a Vargem Grande.

Patrícia Amorim prometeu iniciar as reformas mesmo antes de fechar alguma parceria. Para ela, há tempos uma letargia domina os dirigentes rubro-negros e os projetos não saem do papel.

“Não vou esperar as grandes parcerias para começar a melhorar a estrutura. Quanto melhor o CT estiver, maior as chances de conseguir investidores. Não adianta esperar uma grande parceira e passar seis meses sem fazer nada. Todo mês vou enviar algum recurso para lá e começaremos aos poucos”, disse a presidente, que tomou posse há pouco mais de um mês.