- Venho fazendo o que fiz no Goiás, mas tenho de aumentar meu rendimento porque aqui tem mais cobrança – disse Fernando.
A boa recepção do grupo, a amizade com Toró, o novo passo na carreira, a disputa familiar... Tudo foi assunto comentado por ele. Confira abaixo os principais trechos da entrevista do volante.
GLOBOESPORTE.COM: Como foi a sua chegada a Porto Feliz e a recepção do grupo?
Têm sido muito bom esses dias. Eles estão desgastantes, estou muito cansado, acelerando minha preparação, hoje (segunda-feira) já treinei com bola... O grupo e a comissão me receberam muito bem e isso tem me deixado mais tranquilo para trabalhar.
O fato de você já ser amigo de Toró facilitou essa sua chegada?
O Toró eu já conheço de infância, é um amigo desde a base do Fluminense. Mas eu já conhecia muitos outros jogadores desse grupo. Sou amigo do Léo Moura, do David... O Pet até me deu uma bronca quando chegou aqui, porque eu falei de todos meus amigos e não citei ele: “quer dizer então que eu não sou seu amigo?”. Eu já conhecia ele do Fluminense. (risos)
Você foi contratado para suprir a necessidade de um volante após a saída de Aírton para o Benfica. Como você vê essa situação?
Ele era criado aqui na base (na verdade Aírton começou no Nova Iguaçu), se destacou no Brasileiro e por isso foi negociado. Tinha sua importância nessa equipe e eu quero suprir isso também. É importante. Venho fazendo o que fiz no Goiás, mas tenho de aumentar meu rendimento porque aqui tem mais cobrança. Quero ganhar títulos, porque é isso que marca a carreira de um jogador. Mas meu contrato não diz que tenho de ser titular. Tenho me dedicado ao máximo, mas depende do treinador.
Dizem que os times pequenos podem levar vantagem sobre os grandes por terem iniciado a temporada de treinos há a mais tempo. Você acha que o fato de o Flamengo ter estrutura e salários melhores do que os deles pode ajudar nos primeiros duelos?
Se salário ganhasse futebol, os galácticos do Real Madrid ganhariam tudo... Melhor salário e estrutura ajudam, mas não ganham jogo.
Na partida entre Goiás e Flamengo em 2009, você se destacou pela marcação e empenho. Qual importância que teve aquela atuação para a sua contratação?
A partir daquela partida o pessoal do Flamengo passou a me olhar com outros olhos... Acredito que ajudou bastante. A bola é meu prato de comida e eu preciso crescer.
Que história é essa de que seu irmão disse que sua mãe (Maria de Fátima) vai sofrer com você no Flamengo? Como vai ser em casa quando os dois se enfrentarem?
Minha mãe é flamenguista (risos). Ele falou de brincadeira... Mas o sofrimento (de torcer) deixa só para a nossa família. Só espero que o irmão mais novo tenha mais sucesso. Os únicos jogos que nos enfrentamos foram entre Goiás e Botafogo e acabou sendo uma vitória para cada... Para os nossos pais o empate é o melhor resultado.
Você está com 23 anos. Dá para você se comparar ao seu irmão quando ele tinha esta idade?
Na minha idade o meu irmão já era campeão do mundo pelo Porto. Ele teve sucesso muito cedo. Ele é um meia que chega mais na frente e os clubes procuram mais essa posição. Ele se destacou com 17 anos e deu vôos mais altos com essa idade. Se não me engano, com 23 anos ele estava sendo campeão brasileiro pelo Corinthians. As perspectivas e objetivos na minha carreira são parecidos. Também quero voar bem alto.
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