Ele se reuniu com o vice de futebol rubro-negro, Marcos Braz, na quinta-feira à noite e informou a sua proposta. Agora, espera a resposta do clube, mas já demonstrou uma certa irritação com a primeira oferta da diretoria rubro-negra.
"Ele falou em 120% de aumento. Mas 120% em cima de um salário de oportunidade é uma outra situação. Na época, conversamos e não me preocupei com o dinheiro, sabia que era uma grande chance que teria. Agora, não pedi nada além do que acho merecido para um técnico de um time como o Flamengo", afirmou Andrade.
Quando era auxiliar-técnico, Andrade ganhava R$ 13 mil. Ao ser efetivado no lugar de Cuca, ele passou a receber R$ 50 mil. Agora, Marcos Braz não quer ir além dos R$ 110 mil. O treinador acha que merece um pouco mais, próximo dos R$ 200 mil.
O vice de futebol ficou de conversar com a presidente eleita, Patrícia Amorim, para tomar uma decisão.
"Na conversa, disse a ele que o clube não pagaria menos do que eu pedi a qualquer outro treinador que fosse dirigir o Flamengo no meu lugar. Não pedi um salário a nível de Muricy Ramalho ou Vanderlei Luxemburgo. Tenho consciência de que ainda estou longe disso", ressaltou Andrade.
O treinador diz que ainda não recebeu qualquer proposta oficial de outros clubes, mas representantes do Irã e do Mundo Árabe já entraram em contato, oferecendo o dobro do que Andrade pediu para continuar no Flamengo.
Ainda assim, ele mantém o time rubro-negro como prioridade, principalmente por sua identificação, a conquista do hexacampeonato brasileiro e a possibilidade de disputar uma Copa Libertadores.
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