“Não foi nada, problema normal”, limitou-se a dizer Adriano, pouco depois da entrevista coletiva concedida ontem, no Ninho do Urubu, sem mencionar a queimadura. Ontem, o problema foi minimizado e os médicos não se pronunciaram sobre o assunto. O clube fez o comunicado do problema quando o atacante já estava no ônibus da delegação.
Hoje, ele será reavaliado para saber como está o local afetado, na parte de dentro do tornozelo, numa parte essencial, pois é muito exigida desde uma simples corrida até o chute, ainda mais sendo a perna esquerda, o forte de Adriano. Geralmente, o segundo dia depois da queimadura é que se tem noção exata da gravidade.
Ontem, o jogador não demonstrava o mesmo bom humor das últimas entrevistas. Depois de conversar com os amigos, ele foi ao departamento médico e, depois, fez alguns poucos exercícios na sala de musculação. O atacante chegou a relutar em falar com a imprensa, como fora agendado na véspera, mas acabou aceitando responder as perguntas dos jornalistas e até esboçou alguns sorrisos.
Entre os amigos presentes ao Ninho do Urubu para acompanhar o jogador — como acontece diariamente — um dos parceiros mais desavisados deixou escapar. “Pô, a queimadura tá feia. Deu vacilo na moto”, comentou uma das pessoas que acompanhava o atacante ontem.
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