Sérvio, Petkovic sentiu, ainda no ventre da mãe, a importância da palavra superação. Habitante de uma região do planeta envolta em guerras separatistas desde o século XIV, o apoiador do Flamengo aprendeu que os verbos lutar e viver têm quase o mesmo significado.
A pedido do LANCENET!, Pet escolheu um herói que o representasse e, se possível, o ajudasse a superar o Palmeiras, adversário deste domingo, às 16h, no Parque Antarctica, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!. O preferido foi Rambo, o valentão americano, que odeia comunistas.
- É meu apelido lá na Sérvia - revelou, sem querer explicar o motivo. – Depois lhe conto - desconversou o apoiador
Apaixonado pela Portela já desfilou duas vezes e frequenta os ensaios da escola decidiu fixar residência no Rio, depois de parar. Mais do que identificado, idolatrado pela torcida rubro-negra, Pet carrega no peito, além da vontade e determinação, uma gratidão enorme.
- Fico orgulhoso de poder dizer que sou um ídolo do Flamengo. Tenho uma identificação grande com a torcida e já sou ídolo há muito tempo. A volta, depois de tanta saudade, foi muito boa. Passei momentos maravilhosos, que me deixam muito feliz. Feliz mesmo. Agradeço a torcida por todo este carinho - explicou.
Tido por muitos como mal-humorado, Petkovic divertiu-se a valer durante a entrevista, concedida em seu escritório na Barra. Travestido ou não de Rambo, o certo é que o coração do sérvio, que adotou o Rio de Janeiro como sua segunda casa, tem duas cores vibrantes: preta e vermelha.
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