Andrade não quis confirmar o time titular que enfrentará oBotafogo no próximo domingo. Mas o treinador já deu algumas dicas de como deve armar o Flamengo para o clássico. A principal dúvida é a dupla de zaga.
Álvaro segue se recuperando de uma lesão no joelho direito e ainda preocupa os médicos. Ele será reavaliado nos próximos dias. Andrade ainda aguarda pelo zagueiro, mas já sabe o que fazer caso o jogador continue vetado. Com a suspensão de Ronaldo Angelim, o jeito será recorrer aos garotos da base. Fabrício, que estava na seleção brasileira sub-20, leva vantagem por jogar pela esquerda.
- Vou aguardar pelo Álvaro. Conversei com ele e com o médico, e até quinta ou sexta-feira teremos uma definição. Mas temos o Welinton e o Fabrício. O Aírton fica ali atrás. São jovens, mas deram conta do recado toda vez que precisei deles. Não tenho medo de colocar os garotos – disse o treinador.
Segundo Andrade, Álvaro queria enfrentar o Palmeiras, mas o departamento médico não deixou.
- Ele quer jogar. Queria ir contra o Palmeiras, mas o médico disse que não tinha condições. Ele acha que dá agora contra o Botafogo, mas temos de ir com calma. Pode acontecer de agravar o problema e ficar fora do campeonato. Melhor não arriscar – completou Andrade.
Toró está mantido no time titular. O treinador só não quis revelar quem será o substituto de Willians, outro suspenso.
- Temos várias opções, inclusive o Gil, que pode entrar na esquerda. Aí eu colocaria o Zé Roberto na direita. Mas tem o Fierro, e também posso optar por três volantes, com o Lenon. Vamos avaliar durante a semana – explicou o treinador.
Gil em boas condições físicas
Apesar de incluir o último reforço na lista de hipóteses, Andrade adiantou que Gil deve mesmo ficar como opção no banco.
- Começar jogando é difícil, pois ele estava há muito tempo parado. Mas no decorrer do jogo, sim. Há a possibilidade de ele jogar meia hora ou vinte minutos – disse o técnico.
Segundo o preparador físico Alexandre Sanz, Gil até teria condição de atuar os 90 minutos. Mas ainda sentiria a falta de ritmo de jogo.
- Quando ele se apresentou, foi muito bem avaliado fisicamente. Já estaria à disposição para jogar contra o Fluminense. Mas aí veio o imprevisto da caxumba e ele ficou parado dez dias. Por conta disso, teve uma perda física grande e desde a última quinta-feira vem treinando em período integral. Foi quase uma pré-temporada, e agora ele já está à disposição. Fisicamente, tem condição de jogar os 90 minutos. O problema mesmo é o ritmo de jogo – explicou Alexandre.
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