A chance que Fierro tanto queria chegou. E ele sabe que será observado atentamente pela torcida do Flamengo. Mas não é só. Um telefonema recebido no início da noite desta sexta-feira mostra que a vaga de titular contra o São Paulo pode terminar na África do Sul.
- Um representante da seleção do Chile me ligou agora há pouco e queria saber como estava. Estão esperançosos por me ver jogar no domingo. Isso me dá uma motivação a mais, apesar de o simples fato de jogar no maior clube do Brasil já me dê vontade suficiente. Mas seria ótimo voltar a ser convocado e pensar em ir à Copa do Mundo – disse Fierro ao GLOBOESPORTE.COM.
Quando chegou ao Flamengo, em agosto de 2008, o apoiador era figurinha carimbada nas convocações. Ultimamente anda esquecido. A situação o fez cogitar procurar outro clube. Até que a saída de Ibson abriu uma brecha no concorrido meio-campo rubro-negro.
Tanto o técnico Cuca quanto o próprio estrangeiro afirmam categoricamente que não há semelhança entre o estilo dos dois. Mas Fierro sabe que se o Flamengo perder o assunto virá à tona.
- Se ganhar, o time todo será elogiado. Mas se perder podem falar muitas coisas da saída do Ibson. E muita gente pensa que sou o substituto dele. Sei que terei muita pressão neste jogo, tem muita gente querendo saber como o Fierro está. Só posso responder que estou feliz, tranquilo e preparado – afirmou o jogador.
O treinador reconhece que o jogador teve poucas oportunidades. Mas atribui isso a diferença tática entre o futebol praticado no Brasil e no Chile.
- Os estrangeiros têm mais dificuldade tática. Eles jogam cada um em um lado do campo. Estou tentando colocá-lo na meia. Não é nada parecido com o Ibson. Ele faz o lado direito e nós não jogamos assim. Fica difícil encaixar em alguns jogos. Ele não entra no lugar do Léo Moura porque tem dificuldade na marcação. Mas domingo vai jogar e tem a chance de mostrar todo o potencial – disse o treinador.
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